Ciência e Tecnologia

A síntese de partículas de ouro ultrapequenas com potencial aplicação em nanomedicina é o objetivo de um projeto que vem sendo desenvolvido na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) com apoio da FAPESP. Dados preliminares foram apresentados pelo professor do Departamento de Bioquímica Alioscka Sousa na última quinta-feira (16/10), na Alemanha, durante a programação da FAPESP Week Munich.

Experimentos feitos na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostraram que, ao serem submetidas a uma situação de estresse crônico, células normais da pele sofrem mudanças no padrão de expressão dos genes e acabam se transformando em células de melanoma. Os mecanismos pelos quais essa modificação ocorre estão sendo investigados em uma pesquisa apoiada pela FAPESP e coordenada por Miriam Galvonas Jasiulionis, professora do Departamento de Farmacologia.

Está aberta, até 20 de outubro, consulta pública do Ministério da Saúde para priorização das doenças raras que serão objeto de novos protocolos clínicos no Sistema Único de Saúde (SUS) em 2015. A iniciativa tem o objetivo de colaborar com o trabalho da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, na elaboração dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras.

As microalgas são apontadas por especialistas como potenciais matérias-primas para a produção de biodiesel e outros produtos químicos, uma vez que apresentam grandes taxas de acúmulo de biomassa e de óleo e crescem de duas a dez vezes mais rápido do que plantas terrestres. Um dos desafios para tornar esses organismos uma alternativa comercialmente viável para a produção de biodiesel é aumentar sua eficiência fotossintética, que é duas a três vezes inferior ao potencial do vegetal.

Ainda não são bem compreendidos pela ciência todos os fatores que levam ao desenvolvimento da esclerose lateral amiotrófica (ELA) – doença progressiva e fatal caracterizada pela degeneração dos neurônios motores. Dados da literatura científica, porém, indicam que o processo de agregação de uma proteína conhecida como superóxido dismutase desempenha um papel-chave no mecanismo patológico.

Em um artigo publicado na seção de opinião do jornal norte-americano The New York Times, em 19 de setembro, Nadine Unger, professora da Yale University, afirmou serem fracas as evidências científicas sobre os benefícios proporcionados pelo reflorestamento e pela redução do desmatamento na mitigação das mudanças climáticas.

A mais recente edição da revista Nature Genetics, publicada em setembro, destaca o crescimento da pesquisa genômica brasileira aplicada à agricultura e chama a atenção para a necessidade de se aumentar o impacto internacional dessa pesquisa. A publicação relata a expansão da pós-graduação em agronomia, biologia molecular de plantas e em biotecnologia para exemplificar o crescimento da área no Brasil, mas alerta que a produção científica precisa priorizar o aumento do seu impacto na comunidade científica global para continuar a crescer.

Batizado de MTA/BIOS 2, em alusão ao mestrado em Tecnologia Ambiental e ao curso de Ciências Biológicas da Unisc que criaram o equipamento, seguiu para o continente Antártico, no dia 27 de setembro, o primeiro veículo rádio controlado para estudo de campos de vegetação na Antártica com mínimo impacto. Participaram dos testes os professores do Departamento de Biologia e farmácia da Unisc, Jair Putzke e Marisa Terezinha Lopes Putzke.

Os termômetros convencionais utilizados hoje para medir a temperatura corpórea poderão ser substituídos, em breve, por dispositivos em escala nanométrica (da bilionésima parte do metro) capazes de medir as variações de temperatura em nível molecular. Um grupo de pesquisadores do Centro de Pesquisa em Cerâmicas e Materiais Compósitos (Ciceco) da Universidade de Aveiro, em Portugal, em colaboração com colegas do Instituto de Ciência de Materiais de Aragón da Universidad de Zaragoza, na Espanha, desenvolveu um protótipo de um nanotermômetro luminescente com possíveis aplicações biomédicas.

O Instituto de Farmacologia e Biologia Molecular (Infar) da Escola Paulista de Medicina (EPM) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) inaugurou, no dia 26 de setembro, 10 laboratórios multiusuários com equipamentos de ponta à disposição da comunidade acadêmica – entre eles, dois microscópios de alta resolução até então inéditos no Brasil. Os novos equipamentos foram adquiridos com apoio do Programa Equipamentos Multiusuários (EMU) da FAPESP.

researcherPesquisadores de Campinas trabalham no desenvolvimento de um vetor viral capaz de modificar o funcionamento de determinadas células de defesa e, dessa forma, estimular o sistema imunológico a combater o câncer com mais eficiência. A pesquisa está sendo realizada com apoio da FAPESP no Laboratório de Vetores Virais (LVV), instalado no Laboratório Nacional de Biociências do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (LNBio/CNPEM).

O Instituto de Pesquisa sobre Neurociências e Neurotecnologia (Brainn, na sigla em inglês), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados pela FAPESP, está oferecendo aconselhamento genômico a um grupo de pacientes da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O novo serviço inclui exames que permitem identificar predisposições genéticas a doenças e antecipar medidas de prevenção e tratamento.

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