Ciência e Tecnologia

genomicsIntegrantes da Brazilian Initiative on Precision Medicine (BIPMed) estão trabalhando em parceria com a empresa multinacional Seven Bridges, especializada em análise de dados biomédicos, na construção de uma nova ferramenta que poderá facilitar a identificação de variantes genéticas causadoras de doenças. A novidade foi apresentada em um workshop realizado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) no dia 25 de março.

A maior concentração de remanescentes de quilombos no Estado de São Paulo fica no Vale do Ribeira. São dezenas de comunidades que, estima-se, foram criadas na primeira metade do século 19. Antigos quilombos são hoje bairros das cidades de Eldorado e Iporanga, cerca de 220 quilômetros a sudoeste da capital paulista. Nessas comunidades teve início em 2000 uma das mais aprofundadas pesquisas de genética de populações em desenvolvimento no Brasil.

Um artigo publicado no periódico Nature Scientific Reports relata os resultados de uma pesquisa feita na UFPR que investigou o papel de uma proteína, chamada ADAM33, em um tipo muito agressivo de câncer de mama. A pesquisa sugere que essa proteína serve como marcador para o diagnóstico de uma variedade muito agressiva de câncer de mama – o que pode levar a diagnósticos mais precisos, além de abrir a possibilidade de uma nova rota de estudo para o tratamento da doença no futuro.

canna zuccheroA interação entre o microbioma da raiz da cana-de-açúcar e bactérias promotoras do crescimento da planta pode garantir maior eficiência às lavouras. Em solos férteis, tal interação entre microrganismos da planta e bactérias teve resultado ainda melhor do que a adubação nitrogenada, comumente usada em lavouras de cana e que tem alto poder de contaminação do solo, de rios e até do lençol freático. É o que foi constatado na pesquisa "Harnessing the rhizosphere microbiome to enhance plant productivity", apresentada no dia 5 de abril no Biobased Economy Workshop, realizado no auditório da FAPESP, em São Paulo.

O plasma de quarks e glúons é um dos objetos de estudo mais investigados pelos físicos nos últimos tempos. Graças aos dois maiores colisores de partículas da atualidade – o Large Hadron Collider (LHC), na Europa, e o Relativistic Heavy Ion Collider (RHIC), nos Estados Unidos –, esse estado da matéria, que teria predominado no universo durante uma fração de segundo após o Big Bang, tornou-se reprodutível em laboratório.

Um NutriHS brasileiro divulgado na revista Metabolism sugere que os níveis de vitamina D circulantes no organismo podem influenciar o perfil da microbiota intestinal e, consequentemente, o risco de desenvolver doenças cardiovasculares e metabólicas. Como ressaltam os autores, o artigo apresenta apenas indícios sobre a existência dessa relação – o que ainda precisa ser confirmado por investigações mais aprofundadas. “Já se sabia que a vitamina D é importante para a homeostase do sistema imune.

O risco de a febre amarela voltar a atingir os centros urbanos tem sido uma grande preocupação de especialistas, que temem uma nova expansão de surto da doença. Segundo o pesquisador Ricardo Lourenço de Oliveira, chefe do laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), o perigo se deve à existência de muitos focos de mosquitos Aedes aegypti nas cidades e à cobertura vacinal da população em muitas cidades do Sudeste, que tem sido intensificada recentemente com a ampliação dos locais onde a imunização é recomendada.

O Instituto Butantan inaugura, em 7 de abril, às 12h, a exposição itinerante “Plataforma Zebrafish: a construção de uma rede”. Realizada pela Plataforma Zebrafish do Centro de Toxinas, Resposta-Imune e Sinalização Celular (CeTICS), a exposição ficará até maio no Instituto de Pesca de São Paulo. Desenhos, fotografias, projeto gráfico e comunicação visual integram a mostra, que retrata formas de uso do também conhecido como “peixe paulistinha” como modelo de pesquisa, além de curiosidades sobre o animal, como a explicação de suas cores e tamanhos.

neuroniSeriam neurônios cultivados in vitro capazes de aprender? Resultados de experimentos conduzidos na George Mason University (GMU), nos Estados Unidos, sugerem que sim. A responsável pelo “treinamento” neuronal é a brasileira Nathalia Peixoto, professora no Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação da GMU e ex-bolsista da FAPESP.

O Programa de Eficiência Energética da Celesc (PEE) investiu cerca de meio milhão de reais na Unisul Unidade Pedra Branca. O recurso destinou-se à substituição de 1.618 lâmpadas fluorescentes tubulares por LEDs tubulares nos blocos F, G e H, e à instalação de placas fotovoltaicas com previsão de 55,02 MWh/ano de energia. A inauguração do Projeto ocorreu na terça-feira, 4/4, às 14h, no hall do Bloco G. A Unisul recebeu subsídios para o sistema fotovoltaico de geração de energia pelo PEE Celesc.

Em 1801, quando procurava um planeta que acreditava existir entre as órbitas de Marte e Júpiter, o padre e astrônomo italiano Giuseppe Piazzi (1746 – 1826) acabou descobrindo Ceres, um planeta-anão de quase mil quilômetros de diâmetro. Ceres é o maior objeto do chamado cinturão de asteroides, mas está longe de ser o único. Estima-se que o cinturão seja formado por mais de 1 milhão deles. Há mais de 200 anos os astrônomos quebram a cabeça para descobrir como foi que o cinturão de asteroides se formou e por que não existe nenhum planeta entre Marte e Júpiter.