O Instituto Butantan é referência no manejo e criação do peixe e tem um criadouro com capacidade para 6 mil peixes adultos. Ele pode ser utilizado em pesquisas científicas em diferentes áreas, como virologia, toxicologia, psicologia, regeneração de tecidos, tumores, manipulação genética e agentes terapêuticos.
Por ser um animal de pequeno porte e com alta taxa reprodutiva, similar à dos mamíferos, o zebrafish pode substituir ou complementar os estudos nesses animais. Com um desenvolvimento rápido, o ovo do zebrafish evolui para larva em um período de 48 a 72 horas e aos três meses de vida já pode ser considerado adulto. Além disso, a transparência que os embriões apresentam em estágio de larva facilita a avaliação detalhada de estruturas e sistemas orgânicos.
A exposição itinerante, coordenada por Mônica Lopes-Ferreira, percorrerá 21 instituições brasileiras, componentes da Rede Zebrafish.
O Instituto de Pesca de São Paulo é o primeiro local onde a mostra poderá ser vista pelo público das 9h às 17h, de segunda a sexta-feira, na av. Francisco Matarazzo, 455, Água Branca, São Paulo. Em maio, a exposição seguirá para a Universidade de Santo Amaro (Unisa).
Mais informações: www.butantan.gov.br.
Agência FAPESP