Ciência e Tecnologia

astronomia-orioneOs mais de 160 pesquisadores, docentes e estudantes que participaram da São Paulo Advanced School of Astrobiology – Making Connections (SPASA 2011), entre os dias 11 e 20 de dezembro de 2011, puderam debater os avanços mais recentes da astrobiologia, uma nova área que busca respostas para algumas das mais complexas questões científicas da atualidade.

As condições climáticas e ambientais de museus e outros espaços fechados dedicados à exposição de arte podem causar impactos na conservação das obras que integram seus acervos. Com o objetivo de avaliar possíveis danos que as características ambientais desses espaços podem provocar nos bens do patrimônio cultural que abrigam, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram um sensor que indica o grau de degradação sofrida por materiais que compõem obras de arte em diferentes ambientes.

Astrônomos dos Estados Unidos temem ficar para trás na corrida para construir megatelescópios capazes de captar as primeiras estrelas formadas no Universo. Dois projetos norte-americanos, o Thirty Meter Telescope (TMT) e o Giant Magellan Telescope (GMT), disputam o apoio da National Science Foundation (NSF), mas a agência alertou que não conseguirá financiar ambos antes de 2020. Com isso, é provável que o concorrente European Extremely Large Telescope (E-ELT) fique pronto anos antes.

medicosAo fazer diagnósticos, os médicos utilizam os mesmos mecanismos cerebrais empregados para nomear objetos, de acordo com um estudo realizado por um grupo de cientistas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e do University College de Londres, na Inglaterra. O trabalho teve seus resultados publicados na revista PLoS One.

Dois planetas de tamanhos comparáveis com o da Terra foram descobertos por um grupo internacional de cientistas. A descrição dos dois, que orbitam uma velha estrela que passou pelo estágio de gigante vermelha, está na edição desta quinta-feira (22/12) da revista Nature. O sistema planetário se encontra próximo às constelações de Lira e Cygnus, a cerca de 3.900 anos-luz da Terra.

Melhor amigo das mulheres – como imortalizado na célebre canção de Marilyn Monroe em Os homens preferem as loiras –, os diamantes são formados em camadas profundas do planeta, em ambientes de alta pressão e temperatura elevada. Mas para uso industrial os mais acessíveis diamantes artificiais são os escolhidos. Desenvolvidos a partir de pesquisas em laboratório, eles têm muitas aplicações, de ferramentas de corte a perfuração de rochas para extração de petróleo no pré-sal.

Os fenótipos de grupos humanos derivados de um mesmo ancestral recente podem ter ritmos variáveis de divergência dependendo da diversificação de fatores culturais e sociais. A conclusão é de um estudo internacional com participação brasileira que terá seus resultados publicados esta semana no site e em breve na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

oceano-atlantico-sudOs padrões de circulação das águas do oceano Atlântico Sul podem estar sofrendo transformações que têm potencial para interferir no clima global. A fim de entender esse fenômeno, um grupo internacional de cientistas instalará uma série de instrumentos de monitoramento ao longo de uma linha que se estende da América do Sul à África.

EstrelasAgora, as profundezas do universo podem ser exploradas através de uma tela de computador. Para isso, basta observar o céu virtual armazenado digitalmente no Portal Científico. Isso porque o astrofísico e Cientista do Nosso Estado, Luiz Alberto Nicolaci da Costa, do Observatório Nacional (ON), está desenvolvendo, no Laboratório Interinstitucional de e-Astronomia (LIneA) um portal científico para análise de grandes bases de dados astronômicos.

fapesp-16dic11Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) descreveu pela primeira vez, em amostras de câncer de pâncreas, a expressão de RNAs não-codificadores longos (lncRNAs, na sigla em inglês) – transcritos que têm mais de 200 nucleotídeos e não codificam proteínas.

Pesquisadores da Universidade de Bristol (Inglaterra) descobriram que um composto químico no cérebro pode enfraquecer conexões sinápticas entre os neurônios em uma região cerebral importante para a formação de memórias de longo prazo. Os resultados do estudo, publicados na edição desta terça-feira (13/12) do Journal of Neuroscience, podem também fornecer uma potencial explicação para a perda de memória associada à doença de Alzheimer.