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Astrônomos dos Estados Unidos temem ficar para trás na corrida para construir megatelescópios capazes de captar as primeiras estrelas formadas no Universo. Dois projetos norte-americanos, o Thirty Meter Telescope (TMT) e o Giant Magellan Telescope (GMT), disputam o apoio da National Science Foundation (NSF), mas a agência alertou que não conseguirá financiar ambos antes de 2020. Com isso, é provável que o concorrente European Extremely Large Telescope (E-ELT) fique pronto anos antes.
“O planejamento supunha que teríamos mais dinheiro do que teremos”, disse à revista Nature Jim Ulvestad, diretor da divisão de astronomia da NSF. A agência está sendo pressionada a escolher um dos dois telescópios. O consórcio do telescópio TMT aposta que tem chance de vencer o rival. Com custo de US$ 1 bilhão, seu espelho principal de 30 metros de diâmetro teria três vezes o tamanho dos maiores existentes hoje. O astrônomo Richard Ellis, do conselho do TMT, diz que o apoio da NSF poderia ajudar a atrair parceiros, como a China. A turma do GMT é contra a disputa.

O telescópio, com espelho principal com resolução de 24,5 metros, será US$ 300 milhões mais barato do que o TMT. Com o incentivo de instituições de prestígio, como a Universidade Harvard, o consórcio acha que poderia ir adiante apenas com uma pequena participação da NSF.

Revista Pesquisa FAPESP