Ciência e Tecnologia

O câncer de mama é um dos tumores mais heterogêneos em relação às suas características fisiológica, celular e molecular. O tumor é constituído pelo componente epitelial maligno e pelo estroma, que compreende a matriz extracelular e células mesenquimais adjacentes, incluindo principalmente os fibroblastos, que compõem de 20% a 80% da massa tumoral.

Quando bactérias patogênicas invadem o corpo humano ou de outros mamíferos, as células hospedeiras liberam substâncias tóxicas para tentar se livrar da presença indesejada. Uma nova pesquisa, feita na Universidade de São Paulo (USP), desvendou um dos mecanismos pelos quais certos tipos de bactérias se defendem desse ataque.

Vanderlei Bagnato, professor da Universidade São Paulo (USP), e Wolfgang Ketterle, ganhador do prêmio Nobel de Física em 2001 e professor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), enfrentam juntos os desafios de uma área de fronteira da Física sobre a qual ainda pouco se conhece e que envolve termos como superfluidos, supercondutividade e condensado de Bose-Einstein.

Para que a proteína possa desempenhar sua função dentro do organismo – seja ela estrutural, enzimática, hormonal, energética, de defesa ou de transporte de nutrientes –, a cadeia de aminoácidos que a compõe precisa se moldar de modo a atingir uma forma tridimensional específica. Há décadas cientistas tentam descobrir como esse processo tão complexo, conhecido como enovelamento de proteína, ocorre em questão de segundos ou até de milésimos de segundo.

O Estado de São Paulo e a Província de Ontario, no Canadá, como muitas regiões do mundo em que atividade industrial intensa vem ocorrendo há muito tempo e grandes contingentes populacionais residem, enfrentam com frequência problemas sérios de contaminação de solo sob a superfície. Tal situação pode prejudicar mananciais de água ou ameaçar diretamente a saúde de pessoas que moram ou trabalham em edifícios construídos sobre essas áreas.

Qual seria a resposta à estimulação cerebral profunda (DBS, na sigla em inglês) em regiões específicas do cérebro de pacientes com sintomas de depressão? Essa estimulação modificaria a resposta em animais experimentais induzidos a estresse? Quais seriam as alterações relacionadas aos hormônios produzidos na região do hipotálamo e na hipófise?

Um dos primeiros resultados do acordo de cooperação entre a FAPESP e as Universidades de Toronto e Western Ontário, no Canadá, é o trabalho conjunto que vem sendo realizado pelas equipes dos professores Celso Ricardo Fernandes Carvalho, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), e Dina Brooks, da Universidade de Toronto na área de tratamento de doenças respiratórias com atividades físicas.

Duas pesquisas em andamento na Universidade de São Paulo (USP) avançam o uso da terapia celular, com diferentes abordagens, para o tratamento do diabetes tipo 1 – também conhecido como diabetes infanto-juvenil ou insulinodependente. Os resultados mais recentes das investigações foram apresentados durante o 7º Congresso Brasileiro de Células-Tronco e Terapia Celular, realizado em São Paulo no início de outubro, com apoio da FAPESP.

Pesquisadores do Centro de Memória da PUCRS, sob a coordenação do neurocientista Iván Izquierdo, descobriram que a acetilcolina (ACh) cerebral, neurotransmissor que age diretamente no sistema nervoso central, tem papel específico em alguns aspectos da memória, como na perda da orientação espacial, muito comum na velhice e em pessoas que sofrem da doença de Alzheimer. Um artigo sobre o tema foi publicado segunda-feira, 8 de outubro, na PNAS, o periódico da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.

A importância do sono para o bom funcionamento do sistema imunológico é conhecida, mas pouco se sabe sobre os mecanismos envolvidos. Uma nova pesquisa tem mostrado como diferentes tipos de privação de sono interferem nas defesas do organismo. Para mimetizar situações comuns na sociedade, na primeira fase da pesquisa os pesquisadores submeteram voluntários tanto à privação total por 48 horas – similar à que ocorre com pessoas que trabalham em sistema de plantão noturno – como à privação seletiva de sono REM (movimento rápido de olhos, na sigla em inglês), fase do sono em que prevalecem os sonhos, por quatro noites seguidas.

Em artigo publicado na revista PLoS One, um grupo de pesquisadores do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQ-USP) demonstrou que a bradicinina – peptídeo com conhecida ação anti-hipertensiva – é capaz de reverter o processo de morte celular em condições que ocorrem durante uma isquemia cerebral. A pesquisa foi feita em colaboração com cientistas de Porto Rico.