Ciência e Tecnologia

Uma equipe de pesquisadores brasileiros, liderada pelo docente do Instituto de Física de São Carlos (USP), Prof. Adriano D. Andricopulo, deu um importante passo nas pesquisas na área de doenças tropicais negligenciadas, com um foco especial para a doença de Chagas. A equipe conseguiu avanços expressivos no desenvolvimento e otimização de um conjunto de inibidores potentes da enzima cruzaína de Trypanosoma cruzi, protozoário responsável pela doença de Chagas.

climaOs efeitos das mudanças climáticas já são percebidos e sentidos em diversos países e regiões do mundo, inclusive no Brasil. É necessário, portanto, que os governos comecem a implementar de forma urgente medidas de mitigação e adaptação para diminuir a vulnerabilidade de suas populações e de setores econômicos às variações do clima.

Além de regular os ciclos de sono e vigília, a melatonina – hormônio produzido naturalmente nos mamíferos pela glândula pineal, do cérebro, em resposta à escuridão – pode ajudar a retardar o crescimento do câncer de mama. Uma pesquisa realizada por cientistas da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) em colaboração com colegas do Hospital Henry Ford de Detroit, em Michigan, nos Estados Unidos, e publicado em janeiro na revista PLoS One, esclareceu que essa capacidade do hormônio se deve ao papel que ele pode desempenhar no controle da formação de novos vasos sanguíneos a partir da vasculatura já existente do tumor, denominada angiogênese.

tennistaUm grupo de pesquisadores da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH/USP) validou um método considerado seguro e rápido para avaliar os estímulos desencadeados no organismo de tenistas após sessões de treinamento para competições oficiais. A técnica, chamada Percepção Subjetiva de Esforço (PSE) da sessão, foi desenvolvida pelo norte-americano Carl Foster, da University of Wisconsin-La Crosse, na década de 1990.

À medida que as mulheres envelhecem, o tecido glandular das mamas – mais firme – vai ao poucos sendo substituído por gordura. Na linguagem médica, a mama deixa de ter uma alta densidade mamográfica e se torna lipossubstituída. Em alguns casos, no entanto, as mamas permanecem densas mesmo após a menopausa. Mas o que pode parecer uma vantagem estética é um fator que, de acordo com a literatura científica, pode elevar entre quatro e seis vezes o risco de câncer de mama.

lunaA Lua, o maior objeto celeste próximo à Terra, influencia mais do que o nível dos oceanos. Assim como faz as águas subirem e baixarem ao longo do dia, a Lua também deforma a atmosfera do planeta – bem pouco, é verdade, cerca de 1 metro – e a deixa alongada como uma bola de futebol americano. Esse esticão sutil, decorrente da atração gravitacional lunar, gera perturbações na alta atmosfera que foram agora mapeadas em escala global por uma equipe do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Já está bem estabelecida na literatura científica a relação entre obesidade – principalmente gordura visceral –, inflamação sistêmica crônica e o desenvolvimento de distúrbios metabólicos como diabetes. Em artigo publicado em março na revista Cell Metabolism, pesquisadores da Harvard University, nos Estados Unidos, descreveram o papel de uma proteína secretada pelo tecido adiposo e pelo fígado – a RBP4 – na ativação das células de defesa produtoras de substâncias inflamatórias e na consequente indução da resistência à insulina.

BionergiaUm grupo de pesquisadores do Brasil, dos Estados Unidos e da Holanda, além de representantes de instituições voltadas ao desenvolvimento socioeconômico do continente africano, vai se reunir, entre 1 e 5 de abril, na África do Sul e em Moçambique para discutir o potencial de produção de etanol de cana-de-açúcar nas duas nações africanas, durante o evento Bioenergy in Africa Workshop.

Ao avaliar por meio do exame de tomografia computadorizada um grupo de 90 diabéticos sem histórico e sem sintoma de doença cardiovascular, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) verificaram que 42,2% (38) dos pacientes apresentavam algum nível de obstrução nas artérias coronarianas. Em 15,5% (14) dos casos, a doença arterial coronariana foi considerada significativa, ou seja, já havia vasos com mais de 50% de obstrução.

Uma classe de complexos metálicos desenvolvida por pesquisadores do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQ-USP) demonstrou em experimentos in vitro potencial ação antitumoral e antiparasitária. Os estudos estão sendo realizados no âmbito do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) de Processos Redox em Biomedicina (Redoxoma) – um dos INCTs apoiados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e pela FAPESP que agora também é um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID).

DNAEm parceria com um grupo do Hospital Necker, de Paris, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) investigam como nove diferentes mutações genéticas podem impedir o sistema imunológico de combater adequadamente infecções causadas por micobactérias, entre elas a tuberculose e a hanseníase.