Ciência e Tecnologia

São sete, um praticamente do tamanho do outro. E a Branca de Neve da história não é apenas uma princesa, mas uma estrela. São exoplanetas (além do Sistema Solar) rochosos, com dimensões parecidas com as da Terra – um um pouco maior, outro um pouco menor – e potencial para abrigar formas de vida. O anúncio da importante descoberta foi feita nesta quarta-feira (22/02) pela Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos. O sistema está na constelação de Aquário, a cerca de 40 anos-luz da Terra, o que não é considerado distante em termos astronômicos.

Utilizada para análise das diversas marcas de água mineral existentes no Brasil, no rigoroso controle de qualidade da água utilizada nos processos de hemodiálise e até mesmo na produção da pasta de dente que você usa todo dia. A Cromatografia de Íons de Alta Pressão (HPIC) é uma técnica analítica da área Química, empregada na obtenção de informações quanto aos teores íons como cloreto, fluoreto, nitratos, nitritos, dentre outros, presentes em determinadas amostras, oriundas de matrizes ambientais, como ar, água e solo, ou em matrizes de interesse da indústria de higiene, farmacêutica, alimentícia e do petróleo.

Atualmente não existe cura para a doença de Alzheimer e seu diagnóstico ainda é de difícil obtenção. Entretanto, quanto mais precoce for a descoberta, mais opções terapêuticas e intervenções são oferecidas ao paciente podendo, inclusive, retardar o avanço da doença. Pensando nisso, os pesquisadores dos Departamentos de Química (DQ) e de Gerontologia (DGero) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Ronaldo Censi Faria, Márcia Regina Cominetti, Tássia Regina de Oliveira, Camila Regina Erbereli e Patricia Regina Manzine Moralles, desenvolveram uma tecnologia com nova molécula biomarcadora – o ADAM10 – que permite o diagnóstico do Alzheimer em um simples exame de sangue, diferente de outras opções disponíveis que envolvem exames invasivos e com custo elevado.

Os hidróxidos duplos lamelares (HDLs) são nanopartículas inorgânicas formadas por camadas sobrepostas de elementos como magnésio, ferro e alumínio. Estudos recentes têm sugerido que esse tipo de material, também conhecido como argila aniônica ou composto do tipo hidrotalcita, pode ser usado como carreador de fármacos. Com apoio da FAPESP, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) testaram em ratos a biocompatibilidade de implantes contendo HDL.

O condensado de Bose-Einstein – muitas vezes referido como o “quinto estado da matéria” [sendo os quatro primeiros o sólido, o líquido, o gasoso e o plasma] – é obtido quando um conjunto de átomos tem sua temperatura resfriada quase ao zero absoluto. Nessas condições, os átomos já não possuem energia livre para se movimentarem uns em relação aos outros, e alguns tipos de partículas, denominadas bósons, passam a compartilhar os mesmos estados quânticos, tornando-se portanto indistinguíveis. Assim, obedecem à chamada estatística de Bose-Einstein, aplicada a partículas idênticas. No condensado de Bose-Einstein, as partículas se comportam como se fossem uma única partícula.

Quatro engenheiros, responsáveis pelo desenvolvimento de tecnologias de sensores de imagem digital, foram contemplados com o Queen Elizabeth Prize for Engineering, láurea conferida a cada dois anos, que destaca inovações radicais na área de Engenharia e confere aos premiados 1 milhão de libras. O prêmio foi anunciado em 1º de fevereiro, em Londres. Os norte-americanos Eric Fossum e George Smith, o japonês Nobukazu Teranishi e o inglês Michael Tompsett revolucionaram a maneira de “capturar” e analisar informações visuais com três inovações desenvolvidas ao longo de 30 anos: o dispositivo de acoplamento de carga (charge-coupled device - CCD), o pinned photodiode (PPD) e sensores de imagem CMOS (complementary metal oxide semiconductor).

Estudos conduzidos na Universidade de São Paulo (USP) têm mostrado que, ao contrário do que se pensava, o papel do sistema nervoso simpático no tecido muscular vai muito além de controlar o fluxo sanguíneo por meio da contração ou relaxamento dos vasos. Com o apoio da FAPESP e a colaboração de pesquisadores das Universidades de Mannheim e Heidelberg, na Alemanha, o grupo coordenado pela professora Isis do Carmo Kettelhut, do Departamento de Bioquímica e Imunologia, e pelo professor Luiz Carlos Carvalho Navegantes, do Departamento de Fisiologia, na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP), demonstrou a importância da inervação simpática para o crescimento e a manutenção da massa muscular e também para o controle dos movimentos.

Uma molécula antioxidante chamada N-acetilcisteína (NAC), utilizada em saúde humana como xarope mucolítico para desobstruir as vias respiratórias, resultou no desenvolvimento de produtos que têm demonstrado ser eficientes para controlar pragas que atacam cítricos, como a clorose variegada dos citros (CVC) – conhecida popularmente como “amarelinho” –, o cancro cítrico e o greening (HLB).

nebulosa Eta CarinaeAlém de estrelas isoladas, o Universo é composto por estrelas duplas – ou binárias – de alta massa. Diferentemente do “astro-rei” – que permanece sozinho no Sistema Solar –, essas estrelas binárias de alta massa têm, em sua maioria, uma companheira com a qual interagem em razão da proximidade, transferindo matéria ou até mesmo vindo a se fundir, gerando uma única estrela de grande massa com velocidade de rotação muito alta. O número de estrelas binárias de alta massa já conhecidas, contudo, era muito pequeno e restrito basicamente às identificadas em nossa galáxia: a Via Láctea.

A geração aleatória de calor no mundo microscópico é um dos principais obstáculos para o avanço da nanotecnologia. À medida que os nanodispositivos se tornarem cada vez menores e mais complexos, feitos com peças de tamanho comparável ao de moléculas ou até mesmo de átomos, eles terão risco maior de gerar perigosas flutuações quânticas durante o seu funcionamento. Essas flutuações são variações abruptas e imprevisíveis de energia, regidas pelas leis probabilísticas da mecânica quântica, com potencial de danificar os nanomecanismos.

Pycnonemosaurus. O nome reúne o grego pycnos (“denso”) com o latim nemus (“vegetação”), isto é, lagarto que vive em mato denso, mas pode ser traduzido por “réptil do Mato Grosso”. E não se trata de qualquer dinossauro. O Pycnonemosaurus nevesi – única espécie conhecida do gênero Pycnonemosaurus – foi um dinossauro carnívoro gigante que viveu no atual Centro-Oeste do Brasil há 70 milhões de anos, no período Cretáceo. Um novo estudo acaba de concluir que foi a maior fera da sua estirpe, a família dos abelissaurídeos, cujas marcas registradas eram um par de pequenos chifres e dois braços atrofiados.