Ciência e Tecnologia

À medida que as mulheres envelhecem, o tecido glandular das mamas – mais firme – vai ao poucos sendo substituído por gordura. Na linguagem médica, a mama deixa de ter uma alta densidade mamográfica e se torna lipossubstituída. Em alguns casos, no entanto, as mamas permanecem densas mesmo após a menopausa. Mas o que pode parecer uma vantagem estética é um fator que, de acordo com a literatura científica, pode elevar entre quatro e seis vezes o risco de câncer de mama.

lunaA Lua, o maior objeto celeste próximo à Terra, influencia mais do que o nível dos oceanos. Assim como faz as águas subirem e baixarem ao longo do dia, a Lua também deforma a atmosfera do planeta – bem pouco, é verdade, cerca de 1 metro – e a deixa alongada como uma bola de futebol americano. Esse esticão sutil, decorrente da atração gravitacional lunar, gera perturbações na alta atmosfera que foram agora mapeadas em escala global por uma equipe do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Já está bem estabelecida na literatura científica a relação entre obesidade – principalmente gordura visceral –, inflamação sistêmica crônica e o desenvolvimento de distúrbios metabólicos como diabetes. Em artigo publicado em março na revista Cell Metabolism, pesquisadores da Harvard University, nos Estados Unidos, descreveram o papel de uma proteína secretada pelo tecido adiposo e pelo fígado – a RBP4 – na ativação das células de defesa produtoras de substâncias inflamatórias e na consequente indução da resistência à insulina.

BionergiaUm grupo de pesquisadores do Brasil, dos Estados Unidos e da Holanda, além de representantes de instituições voltadas ao desenvolvimento socioeconômico do continente africano, vai se reunir, entre 1 e 5 de abril, na África do Sul e em Moçambique para discutir o potencial de produção de etanol de cana-de-açúcar nas duas nações africanas, durante o evento Bioenergy in Africa Workshop.

Ao avaliar por meio do exame de tomografia computadorizada um grupo de 90 diabéticos sem histórico e sem sintoma de doença cardiovascular, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) verificaram que 42,2% (38) dos pacientes apresentavam algum nível de obstrução nas artérias coronarianas. Em 15,5% (14) dos casos, a doença arterial coronariana foi considerada significativa, ou seja, já havia vasos com mais de 50% de obstrução.

Uma classe de complexos metálicos desenvolvida por pesquisadores do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQ-USP) demonstrou em experimentos in vitro potencial ação antitumoral e antiparasitária. Os estudos estão sendo realizados no âmbito do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) de Processos Redox em Biomedicina (Redoxoma) – um dos INCTs apoiados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e pela FAPESP que agora também é um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID).

DNAEm parceria com um grupo do Hospital Necker, de Paris, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) investigam como nove diferentes mutações genéticas podem impedir o sistema imunológico de combater adequadamente infecções causadas por micobactérias, entre elas a tuberculose e a hanseníase.

O Museu de Ciências, órgão da Pró-reitoria de Cultura e Extensão Universitária da Universidade de São Paulo (USP), lançou em dezembro o site Memória USP, com o objetivo de reunir informações sobre acontecimentos, locais e pessoas importantes na história da instituição, que completou 80 anos no dia 25 de janeiro. No formato de uma linha ‘espaço-tempo’ interativa, o projeto inclui acervos fotográficos e documentais referentes à memória institucional de cada unidade da USP.

Pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Guaratinguetá, em colaboração com colegas da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e do Instituto de Astrobiologia da agência espacial norte-americana (Nasa), desenvolveram um modelo mais preciso para determinar a origem da água e da vida na Terra. Realizado no âmbito do projeto de pesquisa “Dinâmica orbital de pequenos objetos”, apoiado pela FAPESP, o modelo foi descrito em um artigo publicado no The Astrophysical Journal, da Sociedade Americana de Astronomia, e apresentado nesta segunda-feira (24/02) no UK-Brazil-Chile Frontiers of Science.

A computação vem revolucionando a medicina, que cada vez mais se utiliza de modelos computacionais para reproduzir virtualmente o ambiente do corpo humano. “Esses modelos darão lugar a uma medicina assistida por modelagem computacional, já que são capazes de fornecer direcionamentos no desenvolvimento de novos planejamentos cirúrgicos e novas estratégias terapêuticas, assim como no desenvolvimento de diagnósticos mais acurados”, explica Raúl Feijóo, coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Medicina Assistida por Computação Científica (INCT-MACC), uma rede de pesquisa voltada para o desenvolvimento de tecnologias computacionais na área.

asteroide-frammentoNo principal cinturão de asteroides do Sistema Solar, localizado entre Marte e Júpiter, há um pequeno grupo de objetos celestes chamados asteroides de tipo V. São supostamente fragmentos do asteroide Vesta, o segundo objeto com maior massa do cinturão, que integra o grupo de corpos celestes com crosta basáltica. Nos últimos anos, foram identificados outros 127 objetos candidatos a asteroides de tipo V.

Para entender como o processo de urbanização das regiões tropicais do planeta afetará os ecossistemas locais e o clima global, cerca de 100 pesquisadores do Brasil e dos Estados Unidos que integram o projeto Green Ocean Amazon (GOAmazon) transformaram a região de Manaus, no Amazonas, em um laboratório modelo. Diversas pesquisas serão realizadas ao longo de 2014 e de 2015, em quatro diferentes locais, em um raio de 150 quilômetros da capital amazonense, com o objetivo de compreender, por exemplo, como se dá a interação entre as partículas de poluição, os compostos naturalmente emitidos pela floresta tropical e as nuvens.

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