Após séculos de exploração, muitos metais preciosos e outros minerais de importância comercial começam a escassear em terra e o mundo se volta para uma nova região quase tão preciosa quanto intocada: o fundo do mar. Pesquisas mostram que no leito dos oceanos repousa uma riqueza que vai muito além do petróleo encontrado em camadas ultraprofundas, como a do pré-sal, mas para chegar nela será preciso superar dificuldades semelhantes às das missões espaciais.
No livro Lost Languages, de 2002, o então editor do suplemento de educação superior do jornal inglês The Times, Andrew Robinson, afirmou que o trabalho arqueológico de decifrar línguas extintas exige uma mistura de lógica e intuição que os computadores são incapazes de possuir. Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts e da Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos, tentam mostrar que Robinson estava errado.
Por que somente algumas pessoas vivem mais de cem anos? Motivos econômicos e sociais à parte, o segredo pode estar no genoma. Cientistas acabam de descobrir uma série de assinaturas genéticas particularmente comuns em indivíduos centenários e não no restante da população. A descoberta levanta a possibilidade de que, no futuro, as pessoas poderão saber se têm ou não o potencial de viver ainda por muitas décadas – sem levar em conta, naturalmente, o histórico familiar, fatores ambientais ou de estilo de vida, por exemplo. A pesquisa, cujos resultados foram publicados na edição desta sexta-feira (2/7) da revista Science, também é importante para aumentar o conhecimento a respeito de como o ser humano envelhece.
Animais surgiram há pouco mais de meio bilhão de anos, mudando para sempre a biosfera da Terra. Foi a chamada explosão cambriana. Em seguida, a predação, a escavação e todos os outros modos de vida disponíveis e característicos dos animais empurraram a evolução em múltiplas direções. Mas os animais não foram os primeiros – e muito menos os únicos – organismos multicelulares. Alguns registros fósseis esparsos indicam a existência de seres que usavam células como seus blocos básicos de sustentação já no fim da era anterior, a Proterozoica, que se estendeu de 2,5 bilhões a cerca de 540 milhões de anos atrás.
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