As universidades podem contribuir para tornar cidades inteligentes por meio do desenvolvimento de sistemas de informação qualificados. Tais sistemas são considerados essenciais para a criação de soluções baseadas em novas tecnologias computacionais voltadas a difundir informações e a aprimorar a qualidade dos serviços públicos. A avaliação foi feita por participantes do workshop “Cidades inteligentes: como São Paulo pode se tornar uma delas”, realizado no dia 6 de dezembro no auditório da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, na Cidade Universitária, em São Paulo.
A FAPESP e a Comunidade Europeia – no âmbito do programa Horizon 2020 – anunciam a aprovação de projeto de pesquisa voltado à produção de biocombustíveis avançados. O projeto BioValue – Valorização de Cadeia Produtiva descentralizada de biomassa visando à produção de biocombustíveis avançados: desenvolvimento e avaliação de rotas termoquímicas integradas à produção da biomassa – foi aprovado no âmbito da chamada de propostas conjunta da Comissão Europeia, FAPESP, Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC) e Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap).
Um dos mais temidos vírus emergentes, o hantavírus é o agente causador de uma síndrome pulmonar mortal para a qual não há vacina nem tratamento. A letalidade é alta, atingindo 41% no Brasil. Os hospedeiros do hantavírus são pequenos roedores que vivem em áreas naturais e no campo. Foram eles os responsáveis pela disseminação da doença pelo Brasil. A transmissão da doença se dá por meio do contato com partículas aerizadas do vírus, presentes na saliva, na urina e nas fezes dos roedores. A emergência epidemiológica do hantavírus no Brasil levou a um estudo cujos resultados foram publicados na revista PLoS One. O trabalho fornece as primeiras evidências de fatores sociais, ecológicos e climáticos associados com a incidência da Síndrome Pulmonar Hantavírus na América tropical.
Estudo realizado na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (USP/Esalq), em parceria com a Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Jaboticabal, recebeu o prêmio de melhor trabalho científico da Comissão de Poluição, Remediação do Solo e Recuperação de Áreas Degradadas durante a 20ª Reunião Brasileira de Manejo e Conservação do Solo e da Água. Organizado pela Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, o encontro foi realizado entre 20 e 24 de novembro, em Foz do Iguaçu, no Paraná.
A FAPESP quer estreitar relações com instituições chilenas para ampliar os esforços de pesquisa em áreas estratégicas. “Nossas parcerias científicas continuam fortemente centradas em instituições dos Estados Unidos e da Europa Ocidental. Precisamos nos aproximar mais dos países vizinhos da América do Sul”, afirmou José Goldemberg, presidente da FAPESP. As afinidades científicas entre o Brasil e o Chile estiveram em pauta no Workshop FAPESP-Conicyt, em 7 de dezembro de 2016 na sede da instituição. Conicyt é a Comisión Nacional de Investigación Científica y Tecnológica, do Chile, e o encontro foi projetado exatamente para estimular novas colaborações entre pesquisadores brasileiros e chilenos nas áreas de astronomia, oceanografia, agroindústria e nanotecnologia.
Pesquisadores do Instituto de Bioquímica Médica Leopoldo de Meis, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), estudam a inativação do vírus da zika como um possível caminho para o desenvolvimento de uma vacina contra a doença. Ainda em fase inicial, a pesquisa foi um dos estudos sobre arboviroses apresentados, nesta terça-feira, 6 de dezembro, durante seminário que reuniu a comunidade científica para divulgar e avaliar os resultados da Rede Zika, programa criado pela FAPERJ diante dos problemas causados pela epidemia da doença. No evento “Resultados e Avanços da Rede de Pesquisas em Zika, Chikungunya e Dengue no Estado do Rio de Janeiro”, realizado na Academia Nacional de Medicina (ANM), no Centro do Rio, os integrantes das seis redes apoiadas pela Fundação discutiram os avanços científicos e tecnológicos decorrentes do programa.
Uma nova tecnologia que promete aumentar a capacidade de armazenamento dos discos de memórias magnéticas dos computadores se parece um pouco com o velho hábito de amarrar um barbante no dedo para não esquecer algo importante. No lugar de laços visíveis, porém, a ideia é usar certas propriedades das partículas atômicas para criar intricados padrões geométricos em materiais utilizados em componentes de microeletrônica. Esses padrões são os chamados estados topológicos da matéria. Eles começaram a ser criados em laboratório e estudados em detalhe nos últimos anos, graças ao avanço proporcionado por trabalhos publicados nos anos 1970 e 1980 e premiados este ano com o Nobel de Física.
Um satélite desenvolvido por alunos do ensino fundamental em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e a Agência Espacial Brasileira (AEB) será lançado hoje (09/12), do Centro Espacial Tanegashima, no Japão, de acordo com a Assessoria de Comunicação do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação (MCTIC). Conhecido como UbatubaSat, o satélite ficará na Estação Espacial Internacional (ISS) e será colocado em órbita no dia 19 de dezembro. O satélite foi desenvolvido na Escola Municipal Presidente Tancredo de Almeida Neves (ETEC), de Ubatuba.
Resultados de 20 projetos de pesquisa dedicados a investigar a dinâmica da floresta amazônica e a entender como ela pode ser afetada por atividades humanas ou mudança climática foram apresentados entre os dias 28 e 30 de novembro em reunião realizada no Auditório da Ciência do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), em Manaus (AM).
O Programa Nacional do Álcool (Proálcool), criado por decreto governamental no Brasil em novembro de 1975 e que contribuiu para impulsionar a produção de bioenergia no país nas últimas quatro décadas, representa uma das maiores realizações genuinamente brasileiras baseadas em ciência e tecnologia. Esse marco só foi possível de ser alcançado, entre outras razões, por uma profunda sinergia entre universidades e instituições de pesquisa, empresas e o governo no âmbito do programa. A avaliação foi feita por pesquisadores participantes do encontro “Proálcool, universidades e empresas: 40 anos de ciência e tecnologia para o etanol brasileiro, realizado no dia 30 de novembro, na FAPESP.
A ciência brasileira vivenciou nas últimas décadas, em todas as áreas do conhecimento, uma grande expansão. Esse crescimento pode ser observado tanto em relação ao número de mestres e doutores formados quanto ao de artigos publicados em revistas indexadas. O desafio agora é melhorar a qualidade e aumentar o impacto acadêmico e socioeconômico dessa produção científica. Caminhos para alcançar esse objetivo foram debatidos por destacados membros do meio acadêmico que, a convite da FAPESP, estiveram reunidos no simpósio “Desafios para a Ciência e Tecnologia no Brasil”.
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