A iniciativa atende em grupos e aborda temas como substâncias existentes no cigarro; tipos de dependência; benefícios decorrentes do abandono do vício; prevenção de doenças; uso de medicamentos que ajudam a diminuir gradativamente as substâncias tóxicas no organismo e, consequentemente, a vontade de fumar; além de estratégias práticas. “É muito difícil mudar comportamentos, mas existem fatores que nos levam a procurar mudanças em nossas vidas. O principal deles talvez seja a motivação, a qual nos faz reconhecer o problema e buscar soluções”, diz Everton Luís dos Santos, coordenador do PrevFumo na UnG. 

Para agendar uma avaliação, os interessados podem ligar para (11) 2464-1778 ou comparecer na Clínica de Fisioterapia da Universidade, onde acontecem os atendimentos (Rua Soldado Basílio Pinto de Almeida, s/n.º, Centro, Guarulhos). 

Programas alternativos são algumas opções que podem ajudar no tratamento de quem deseja abandonar o vício do cigarro. O problema, porém, está em aguardar o atendimento. Isso porque existe, atualmente, uma sobrecarga na rede de atendimento ao fumante no Estado. Mais de 500 pessoas aguardam nos dois principais centros de tratamento da capital e faltam remédios, fornecidos pelo governo federal. 

De acordo com o Instituto do Câncer (Inca), em 2008, dos 88 serviços capacitados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para oferecer tratamento completo a quem deseja parar de fumar, apenas 53 ofereceram algum atendimento. De 1.388 pacientes avaliados nas unidades básicas de saúde, pouco mais de 900 passaram pela primeira sessão. 

A tendência é de ainda mais espera, principalmente após a aprovação do projeto que bane o fumo em lugares fechados em São Paulo, o que aumentará a procura por serviços para largar o vício.