
Hoje já é comum ver alunos, professores, pesquisadores e funcionários utilizando os seus notebooks pessoais nas salas de aula, nas cantinas, nas quadras e até nas pistas de corrida. “Tudo graças à moderna tecnologia”, constata Luís Filipe.
Já instalada em oito pontos da FEF, a expectativa é que a rede chegue a 20 pontos até o fim do mês e, o melhor, tudo foi feito a um baixo custo: R$ 10 mil. O Serviço de Rede sem Fio poderá ser oferecido a cerca de 1.000 usuários que mantêm vínculo com a FEF. Nesta primeira fase do projeto, pretende-se cadastrar 250 computadores portáteis em até seis meses, além dos atuais 100 notebooks já habilitados.
O cadastro é feito na Área de Informática. “Basta levar o computador portátil e o trabalho será efetuado em 10 minutos”, conta o analista de sistemas. Seiscentos alunos utilizavam 40 computadores nas salas de aula, o número saltou para 140 equipamentos. É possível navegar na Internet, conferir e enviar e-mails, empregar o notebook para telefonia, tudo durante 24 horas, incluindo os finais de semana. É possível cadastrar também palm tops e celulares. E mais: todos os equipamentos são homologados pela Anatel e seguem as normas da Universidade.
Segundo o analista de sistemas, além do custo, que é uma das principais vantagens numa rede sem fio, aliado à mobilidade que a aquisição proporciona, a satisfação é imediata. Os comentários têm sido estes. O projeto, relata, limitou-se ao investimento em infraestrutura. “Com isso, eliminamos ainda a preocupação com a manutenção. Tanto fizemos o projeto quanto o executamos e realizamos a sua implantação física, a partir de um projeto de rede. A infraestrutura de cabeamento foi feita pela Área de Manutenção da FEF”, revela. “Em breve, os 93 mil metros quadrados da FEF poderão ser completamente explorados.”
Para o diretor da FEF, Paulo César Montagner, alguns dos pontos mais salientes foram o trabalho coeso da equipe da Informática e o baixo custo do projeto. "Nossa equipe é proativa e autônoma. Não ficou esperando a captação de recursos. Procurou soluções e logo começou a tornar este projeto viável. O custo saiu bem abaixo do valor de mercado e agora pretendemos tornar a ideia acessível a outras unidades da Unicamp. Conseguimos descentralizar o serviço de computação, que ocorria num único espaço, levando-o para diferentes lugares", resume.
Um dos equipamentos, controlador de antenas, os APs (e mais suíte) foram montados com um servidor Linux. Os APs custaram R$ 220,00, preço bem diferente do praticado por empresas que comumente os comercializam por R 1.600,00.
O gerenciamento do acesso também é feito pela Área de Informática. Com ele, é possível saber o número de usuários conectados, o tempo de uso e observar o tráfego de rede. O próximo passo consistirá em fazer um balanço do uso e, se houver excesso de pontos, ampliar o número de antenas. Indagado sobre a ideia de replicar a iniciativa nas unidades da Unicamp interessadas, Luís Filipe disse que é um objetivo a ser considerado. Participaram ainda da execução do projeto da rede sem fio o programador de rede Adalberto Demer e o analista de redes Ricardo Seixas. Para conhecer os seus detalhes técnicos, os interessados podem acessar o site da FEF.
Comunicação Social Unicamp