A empresa, voltada para o desenvolvimento de um conjunto de rápido diagnóstico bacteriano e de susceptibilidade antimicrobiana, iniciou as atividades durante o segundo ano de doutorado de Leonardo. “Buscamos uma solução para a erradicação da tuberculose, focando no diagnóstico”, diz o pesquisador. “Daí surgiu o conceito da tecnologia, que posteriormente patenteamos, e aprovamos um projeto para o desenvolvimento da prova de conceito da ideia.”
De acordo com Leonardo, empresas de base tecnológica normalmente têm como objetivo ser vendidas, ou fazer uma oferta pública de ações. “Nosso objetivo é realmente ver o produto em todos os hospitais, salvando milhares de vidas por ano, já que essa foi a proposta inicial”, ressalta. O valor da aquisição não é integralmente recebido por Leonardo e seus sócios. “Os investidores ficam com a maior parte do retorno da venda, o que é normal, já que o risco de capital é todo deles”, afirma.
Leonardo fez curso de doutorado de 2004 a 2008, no Departamento de Microbiologia da Universidade de Cornell, no estado de Nova York. “Tínhamos mais de 30 pesquisadores, das mais diversas áreas, trabalhando em conjunto”, afirma. “Fiz a tese de doutorado em nanobiotecnologia, trabalhando com engenharia e uso de proteínas de superfície de bactérias como moldes em nanofabricação.”
O apoio da Capes e de agências de fomento brasileiras acompanham a trajetória de Leonardo. “Sem o apoio da Capes não teria feito o que fiz”, destaca.
Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes