
Em 1952, o então tenente-coronel aviador tornou-se professor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) envolvendo-se com a produção de helicópteros e convertiplanos projetados por Henrich Focke. Pilotou o primeiro voo de ensaio do protótipo do helicóptero BF-1 Beija-Flor, desenvolvido no Brasil, no final da década de 50.
Em 1956, a convite do presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira passou a ocupar a presidência do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), cargo do qual se afastou em razão de um acidente aéreo.
Em 1961, a convite do presidente Jânio Quadros, assumiu a presidência do Grupo de Organização da Comissão Nacional de Atividades Espaciais, que dez anos depois deu origem ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Saiu do Inpe em 1963 e foi para Stanford onde concluiu PhD em 1965, no mesmo ano em que se aposentou da Força Aérea Brasileira como general de brigada. Durante um bom período, passou metade do ano no Brasil, mais precisamente em Campinas, onde presidia a Companhia de Desenvolvimento Tecnológico (Codetec).
Por sua contribuição à ciência e à tecnologia foi condecorado com a grã-cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico em 2010.
Deixou a mulher, Aili da Rosa, três filhos, cinco netos e três bisnetos.
Agência FAPESP