Submit to FacebookSubmit to Google PlusSubmit to TwitterSubmit to LinkedIn
De 19 e 22 de janeiro, estarão abertas as inscrições para a primeira edição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) em 2015. A UFMG, recentemente apontada por ranking elaborado pela Folha de S. Paulo como a universidade que detém o melhor ensino do país, oferece 6.279 vagas nos cursos presenciais de graduação - sendo 3.565 para a primeira edição, com entrada no primeiro semestre, nos campi de Belo Horizonte e de Montes Claros, e 2.714 vagas para a segunda edição (entrada no segundo semestre), exclusivamente na Capital.
Para a vice-reitora, professora Sandra Goulart Almeida, essa é uma oportunidade para a UFMG apresentar as várias possibilidades de percurso acadêmico para os estudantes. “Vivemos entre montanhas e muitas vezes, como bons mineiros, não nos mostramos adequadamente, não apresentamos nossas qualidades e os excelentes resultados de nosso trabalho. Essa é uma das faces da mineiridade, mas é preciso levar a UFMG para além das Minas, pois somos uma universidade pública e federal”, explica.

Diversidade que transforma
Para Sandra Goulart Almeida, o Sisu favorece a diversidade, ao assegurar que candidatos de diferentes regiões concorram a uma vaga ofertada pela universidade. “Esse é um movimento muito interessante. E nós, da UFMG, queremos promover a diversidade por meio da entrada de outros agentes, outros atores, que tragam consigo culturas e perspectivas de vida de outras regiões do Brasil”, afirma.

A vice-reitora ressalta que o conhecimento não está localizado em apenas um espaço, uma região, uma cultura. “O conhecimento é processual, multifacetado, e por isso, para nós, é muito importante contarmos com mais atores e experiências diversas”, reitera. Segundo ela, a capacidade de enxergar o outro e de conviver com o diferente é fundamental para a construção do conhecimento. “Essa é, seguramente, uma das características que fazem de nós uma universidade de qualidade e, inclusive, solidária”.

Este é o segundo ano em que a UFMG realiza a seleção de seus alunos pelo Sistema de Seleção Unificada, que utiliza as notas do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem).

Trajetórias e experiências
O modelo do vestibular limitava as oportunidades de mobilidade estudantil no país. Com a seleção nacional, comenta a vice-reitora, os estudantes podem procurar nas diversas instituições nacionais o curso de sua preferência, no formato que lhes interessa.

“O Sisu amplia e democratiza o acesso ao incentivar, por exemplo, um estudante da região Norte a escolher uma instituição de ensino superior na região Sul. E nesse novo contexto, a assistência estudantil é crucial. A UFMG é pioneira nessa área. Como diferencial, oferecemos um sistema de assistência estudantil estruturado, idealizado a partir dos anos 1930, e que vem sendo aprimorado para atender as novas demandas e realidades do alunado”, destaca.

Sandra Goulart Almeida cita outros diferenciais da UFMG como a política de inovação e transferência de tecnologia, que coloca a universidade entre as primeiras no país no depósito de patentes, a tradição de grande parte dos cursos de graduação e a boa colocação dos programas de pós-graduação, a pesquisa de ponta e a relevância da extensão universitária.

Ela lembra ainda que os alunos aprovados no Sisu e que optarem pela UFMG passarão a integrar uma instituição com pesquisa e pós-graduação consolidadas, política cultural voltada para a produção de conhecimento, assistência estudantil sólida e oportunidades de intercâmbio em programa que dispõe de convênios e fomento próprios e de bolsas para realizar pesquisas e trabalhos de extensão.

A vice-reitora comenta que a grade curricular não deve ser o único aspecto a pautar a escolha de um curso ou uma universidade. “Na UFMG, por exemplo, o aluno não se limitará a cursar uma graduação, mas vivenciará uma experiência de produção de conhecimento e de aprendizado, construindo uma trajetória com a extensa gama de oportunidades que a instituição oferece”, conclui.