Constituído por 14 pesquisadores da UFSCar e da Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos e cerca de 60 pós-doutorandos e estudantes das duas universidades, o Cepiv tem sua atuação focada na pesquisa de vidros ativos e vitrocerâmicas.
Como resultado dos estudos, novas tecnologias são esperadas em cinco campos principais de aplicação: vitrocerâmicas fortes para uso odontológico; materiais bioativos para restauração de ossos e tecidos; sistemas para armazenamento e conversão de energia; dispositivos fotônicos; catalisadores para conversão de biomassa em combustíveis e produtos químicos.
A agenda educacional prevê o treinamento de pessoal de nível superior e médio para a indústria de materiais vítreos e vitrocerâmicos e intenso intercâmbio de estudantes e colaboração internacional, entre outros itens.
O centro iniciou sua atividade em julho de 2013. E o apoio da FAPESP, que deverá se estender por 11 anos, prevê uma dotação total de US$ 22 milhões (excluídos os salários, ao cargo das duas universidades). A verba será liberada na razão de US$ 2 milhões por ano durante os cinco primeiros anos. Depois disso, a FAPESP avaliará o andamento do programa antes de autorizar o apoio para os seis anos seguintes.
“Considerando o volume e a duração do apoio, é provável que o Cepiv seja um dos maiores e mais prolongados esforços de pesquisa acadêmica dedicados às ciências do vidro”, diz o artigo da revista britânica.
Agência FAPESP