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Walter ColliO bioquímico Walter Colli, de 74 anos, do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQ-USP), recebeu nesta quarta-feira (15/10), em Brasília, o Prêmio Almirante Álvaro Alberto para a Ciência e Tecnologia, a maior honraria que um cientista brasileiro pode receber no país. Este ano, o prêmio contemplou a área de Ciências da Vida.
“Este é um momento de grandeza para a ciência brasileira. É o maior prêmio da ciência nacional e o professor Colli simboliza o avanço da ciência brasileira, no momento em que se torna cada vez mais clara a consciência de que educação, ciência e tecnologia são os instrumentos centrais para o desenvolvimento brasileiro”, afirmou o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clelio Campolina, no evento.

“Entendo este prêmio como um reconhecimento da comunidade por uma vida inteira dedicada à ciência e ao ensino”, afirmou Colli, ao receber o prêmio, de acordo com a assessoria de comunicação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Depois de ser laureado, ministrou uma aula magna.

Colli é colaborador sênior do IQ-USP, foi presidente da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) entre 2006 e 2009 e é coordenador adjunto da FAPESP em Ciências da Vida desde 2003, entre outras funções de destaque.

Graduado em medicina pela USP em 1962, ele se especializou em bioquímica e biologia molecular e investigou a interação entre o protozoário Trypanosoma cruzi, causador da doença de Chagas, e sua célula hospedeira. Depois da aposentadoria no IQ-USP em 2009, continuou a colaborar com a pesquisa do Laboratório de Bioquímica de Parasitas, criado por ele, agora chefiado pela bioquímica Maria Júlia Manso Alves.

Atualmente, é o pesquisador responsável pelo projeto “Identificação de novos genes de Trypanosoma cruzi envolvidos na adesão e invasão celular”, que tem apoio FAPESP no âmbito do Auxílio à Pesquisa – Regular.

A distinção é concedida todos os anos pelo CNPq, em parceria com a Fundação Conrado Wessel e a Marinha do Brasil. A premiação inclui diploma, medalha e R$ 200 mil.

Durante a cerimônia em Brasília, foi concedido também o título de Pesquisador Emérito do CNPq aos cientistas Boris Fausto, Leopoldo de Meis, Martin Schmal e Caspar Erich Stemmer (“in memoriam”).

Mais informações sobre o prêmio: http://www.premioalvaroalberto.cnpq.br/premio.html

Agência FAPESP