Segundo Campolina, a plataforma do conhecimento objetiva promover a articulação do conhecimento científico gerado principalmente nas universidades e instituições de pesquisa, juntamente com as empresas privadas e ações governamentais.
“É um programa que tem que ser discutido com calma e cautela com absoluta transparência, pois essas plataformas são arranjos públicos e privados, uma articulação feita de forma contratual com base científica de um lado e a base empresarial produtiva do outro, que serão realizadas por meio de chamadas públicas”, declarou o ministro.
O programa, de acordo com Campolina, ocorre por meio de um comitê gestor coordenado pela Casa Civil e composto pelos Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), da Fazenda (MF), do Orçamento e Gestão (MP), da Educação (MEC), e do Planejamento.
Ainda de acordo com o ministro, os responsáveis pelo financiamento serão: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Desenvolvimento econômico do país
Durante a conferência o ministro destacou também sua visão econômica do papel da educação, da ciência e da tecnologia no desenvolvimento econômico do país. Lembrando a comunidade cientifica que a tecnologia moderna nada mais é que o resultado de intensa pesquisa científica que absorve investimentos crescentes.
“A inovação tecnológica possui um importante e primordial papel para o desenvolvimento econômico e social de um país. Mas sabemos que a difusão da inovação tecnológica é complexa, pois ocorre com dificuldade, uma vez que o sistema é muito competitivo e a inovação é a principal arma da competição contemporânea. Por isso a importante missão dos investimentos nesta área”, explicou.
Mesa-redonda
Nesta linha de grandes investimentos para o progresso da economia brasileira, o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), palestrará no dia 26 de julho no teatro da UFAC, às 13h30, sobre os impactos ambientais que as grandes obras causam ao meio ambiente – “Grandes obras de infraestrutura na Amazônia: o preço socioambiental do progresso”.
Por Fernanda Farias/Ascom Inpa
Rio Branco (AC)