“A FAPESP direciona 37% de seus fundos à pesquisa básica em campos que vão de mudança climática a física de partículas. Cerca de 10% vão para infraestrutura e o restante é direcionado à pesquisa aplicada. Quase um terço do total de seu orçamento é destinado à pesquisa médica”, lê-se na matéria, assinada por Giuliana Miranda.
A reportagem cita o radiotelescópio Long Latin American Milimeter Array como o mais recente grande projeto aprovado pela FAPESP – um projeto conjunto entre Brasil e Argentina que receberá US$ 12,6 milhões da Fundação e a mesma quantia do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
“A FAPESP é um modelo muito interessante para nós, porque São Paulo é um dos poucos estados no mundo onde o apoio à pesquisa é ligado diretamente ao PIB [produto interno bruto]”, diz Martyn Poliakoff, vice-presidente da Royal Society, na Nature.
Na edição, Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, destaca que diferenciais no trabalho da FAPESP são o grande investimento em pesquisa básica e o esforço para melhorar os processos e produzir trabalhos de alta qualidade.
A edição especial ainda traz textos sobre o tipo de ajuda internacional que pesquisadores sul-americanos consideram benéficos para a ciência da região, exemplos de esforços para repatriar cientistas, mapas e gráficos com indicadores de produção científica na América do Sul e declarações de cientistas da região, como Carlos Nobre (MCTI), José Eduardo Krieger (Universidade de São Paulo) e Sidarta Ribeiro (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), sobre o que é preciso fazer politicamente para se fortalecer a ciência.
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Agência FAPESP