O estudo ganhador do prêmio, vacina recombinante contra a leishmaniose visceral, concorreu com outros 134 trabalhos inscritos para a 13ª edição.
A pesquisa trabalha com a forma visceral da leishmaniose, uma das mais severas. A doença ataca animais, como cachorros, e é transmitida entre os animais e para o homem através da picada do mosquito palha. No organismo humano, o parasito compromete órgãos como fígado, baço e medula óssea, podendo matar. Os medicamentos disponíveis no mercado são muito tóxicos ou caros demais.
Testes feitos em laboratório com camundongos e cães comprovaram o potencial da vacina para animais, cuja eficácia foi testada em campo. A UFMG transferiu a tecnologia para o Laboratório Hertape e, atualmente, os pesquisadores trabalham para desenvolver uma vacina contra a leishmaniose visceral humana.
O prêmio representa a valorização da parceria universidade-empresa para a condução de pesquisas que gerem o desenvolvimento de produtos promissores para a área da saúde, destacou a professora Ana Paula Salles, que concedeu entrevista à TV UFMG sobre o assunto.
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