A comissão será composta por representantes da assessoria internacional do MEC, da divisão de promoção da língua portuguesa do Ministério das Relações Exteriores, da divisão das relações internacionais do Ministério da Cultura e da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (Unilab). Estavam também presentes especialistas designados pelos três ministérios.
Segundo o coordenador da comissão, Carlos Alberto Faraco, também estão sendo desenvolvidos pelo Instituto Internacional da Língua Portuguesa da CPLP projetos que tratam do vocabulário ortográfico comum e da criação de uma plataforma de língua portuguesa para professores. Faraco ressaltou que o objetivo da comissão a longo prazo é a consolidação de uma visão estratégica do Brasil em relação à língua portuguesa.
Para Carlos Alberto Faraco, a importância da língua portuguesa está em expansão. “Há um interesse geral pelo conhecimento e aprendizado da língua portuguesa no mundo inteiro. Ao Instituto Internacional da Língua Portuguesa da CPLP cabe definir políticas multilaterais no sentido de atender à demanda”, destacou.
Os oito países que compõem a CPLP são Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Timor-Leste. Cada um desses países tem sua própria comissão. A portaria interministerial que institui a comissão brasileira é a de nº 12, de 15 de agosto de 2013.