Desenvolvido em parceria pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação e a Universidade Federal do Paraná (UFPR), o programa prevê quatro semanas de aulas no Herder-Institut, da Universidade de Leipzig, Alemanha, e uma semana no Ministério da Educação da Áustria, em Viena.
“Foi gratificante participar do programa”, diz Nádia Maria. “Recomendo a outros professores que participem e, assim, colaborem para um Brasil melhor, desenvolvido, globalizado.”
Segundo a professora, o programa contribuiu para melhorar o desempenho profissional em sala de aula, com aulas dinâmicas e retorno no aprendizado dos estudantes. “Percebi que os alunos ganharam motivação”, afirma. “Alguns deles obtiveram, com sucesso, aprovação para participar do Programa Ciência sem Fronteiras.”
De acordo com Nádia Maria, a experiência contribuiu para o aprofundamento dos conhecimentos do idioma e de novas metodologias de ensino. Professora de alemão no Colégio Estadual do Paraná, em Curitiba, há nove anos, ela tem graduação em letras (português–alemão) e pós-graduação em ensino de língua estrangeira.
Cultura — A catarinense Ranice Trapp, da Escola Básica Municipal Dr. Amadeu da Luz, do município de Pomerode, garante que a experiência proporcionou contato direto e continuado com a língua alemã e mais conhecimentos sobre a cultura e o modo de viver das populações das regiões visitadas. “Aprendi conteúdos da cultura e os uso diariamente com meus alunos”, destaca. Para a professora, a vivência em um país que fala a língua que ela ensina é fundamental. “Posso melhorar e ampliar meus conhecimentos”, justifica.
Ranice dá aulas de alemão a turmas da educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental. Com graduação em letras (português–alemão) e em pedagogia, ela tem especialização em ludopedagogia e em teoria e prática para professores de língua alemã.
Valorização — Na visão de Patrícia Meinerz, o profissional que tem segurança nos conhecimentos que transmite é mais valorizado, tanto pelos alunos quanto pelos demais educadores. “Recomendo que outros professores participem do programa”, avalia.
Patrícia revela que conheceu novas dinâmicas de ensino e recebeu sugestões de livros e de material a serem usados com alunos de diferentes idades. “Quando voltei ao Brasil, trouxe não somente muitos livros, mas uma bagagem de conhecimento e novas perspectivas de vida e de trabalho”, enfatiza.
Durante o curso no exterior, os professores brasileiros tiveram a oportunidade de visitar escolas e conhecer outras realidades educacionais. Também foram a museus e a outros pontos turísticos. “Ensinar uma língua estrangeira é também transmitir a cultura dos países”, diz Patrícia. Graduada em letras (português–alemão), ela leciona a língua alemã em várias escolas do município de Westfália, em turmas que incluem do jardim de infância ao terceiro ano do ensino médio. Também dá aulas particulares e em cursos de idiomas.
MEC Assessoria de Imprensa
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