De acordo com o convênio, as instituições aderentes ao programa devem abrir vagas, anualmente, para receber graduandos de outras universidades, que irão desenvolver atividades de graduação fora de sua instituição de origem pelo período de um a dois semestres acadêmicos. A seleção dos estudantes para participar da mobilidade nacional será feita inicialmente pela instituição de origem, mediante edital seletivo, levando em consideração a qualidade do histórico acadêmico e curricular.
Poderão participar do programa estudantes que tenham integralizado no mínimo os créditos referentes aos dois primeiros semestres de seus cursos originários. Nas instituições anfitriãs, os alunos terão acesso a todas as facilidades oferecidas pela unidade de ensino, como biblioteca, internet, instalações esportivas, entre outras. Os graduandos visitantes terão as mesmas condições de regularização, realização e aprovação nas disciplinas que são oferecidas pelas instituições anfitriãs aos seus próprios estudantes.
Para o professor Rangel Junior, o programa de mobilidade nacional de estudantes de graduação vai permitir o enriquecimento do aprendizado, uma vez que vai permitir maior integração e troca de experiências que vai engrandecer os envolvidos na iniciativa. A partir da execução deste convênio, alunos da instituição paraibana terão a possibilidade de levar seus conhecimentos para outras partes do país, bem como buscar em outras instituições uma bagagem de conhecimento que irá fomentar o conteúdo repassado pela UEPB, agregando valor ao ensino oferecido por sua universidade de origem.
Durante o Fórum Nacional de Reitores, o professor Rangel Junior também comemorou a notícia da aprovação, na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do Governo Federal, a contrapartida de 0,1% para as universidades estaduais e municipais quando da celebração de convênios para financiamento de projetos com recurso da União, o que vai potencializar o desenvolvimento de ações que deem mais condições para que as instituições estaduais e municipais de ensino superior possam fortalecer suas estruturas de ensino, pesquisa e extensão. A proposta foi aprovada pela Comissão Mista de Orçamento (CMO).