Wang falou sobre a estrutura da Universidade de Peking, composta por faculdades nas áreas de Humanidades, Ciências Sociais, Engenharia e Medicina. Fundada em 1898 como Universidade Imperial de Pequim, a universidade adotou o nome atual, com a grafia Peking, em inglês, em 1912. Localizada na capital chinesa, a instituição busca atualmente se aproximar de algumas das principais universidades do mundo.
Antes de sua passagem pelo Brasil, a delegação da Universidade de Peking incluiu visitas às universidades de Berkeley, de Harvard, e ao Massachussets Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos. Por aqui, a comitiva chinesa incluiu visitas a instituições de ensino e pesquisa em São Paulo, em busca de oportunidades de colaboração em pesquisa, sobretudo nas áreas de bioenergia, desenvolvimento sustentável, ciências da vida e medicina.
O presidente da FAPESP, Celso Lafer, expôs aos visitantes um histórico da Fundação, explicando alguns dos mecanismos adotados para o financiamento à pesquisa em São Paulo, além de um perfil das principais instituições de ensino e pesquisa localizadas no Estado.
Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, detalhou alguns dos programas mantidos pela Fundação, destacando as parcerias da FAPESP com instituições brasileiras e estrangeiras, e os acordos internacionais em vigor com universidades e agências de fomento em diferentes países.
Também participaram da reunião Eduardo Moacyr Krieger, vice-presidente do Conselho Superior, José Arana Varela, diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo, e Carlos Eduardo Lins da Silva, consultor em Comunicação da FAPESP.
A presença da delegação da Universidade de Peking ocorre um mês após a visita à FAPESP do embaixador da China no Brasil, Li Jinzhang. O embaixador esteve na Fundação em setembro, acompanhado da conselheira política da embaixada da China em Brasília, Tian Min, e do adido civil da representação chinesa no Brasil, Deng Huan, para discutir a crescente e estratégica aproximação entre os dois países nas áreas de ciência e tecnologia.
A aproximação entre instituições de pesquisa brasileiras e chinesas deverá ser discutida novamente no próximo ano, quando está prevista a realização de uma FAPESP Week na China.
Previsto para ocorrer em Pequim em abril de 2014, o evento deverá reunir pesquisadores dos dois países e conta com o envolvimento da Universidade de Peking e da Universidade Tsinghua, as principais daquele país, além da Fundação Nacional de Ciências Naturais da China.
Agência FAPESP