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A ideia é utilizar células do próprio indivíduo no tratamento das alterações degenerativas da Articulação Tempomandibular (ATM). O problema atinge a região oral e facial, podendo comprometer a qualidade de vida do paciente, causar dores crônicas e dificuldades de mastigação, segundo o coordenador do curso de pós-graduação em Dor Temporomandibular e Dor Orofacial da FMP/Fase, professor Ricardo Tesch, que realizará os estudos com o professor convidado Radovan Borojevic.
“A proposta é que, pela primeira vez, possamos oferecer essa terapia, depois de provar sua eficácia e segurança em humanos. O benefício esperado é o fim da dor do paciente, que poderá voltar a falar e a mastigar normalmente. No processo de regeneração da cartilagem articular, utilizaremos células retiradas do adepto nasal. O acesso é fácil e elas têm as características adequadas. Conseguiremos isolar as células da cartilagem e multiplicar os condrócitos para depois injetá-las na articulação. Depois, com uma tomografia computadorizada, avaliaremos a capacidade de regeneração da cartilagem”, explica Ricardo Tesch.