“Esses 11 vão trabalhar com o MEC, Ministério da Saúde e com debates no Congresso Nacional para a gente aprimorar, recolher subsídios e avançar nessas propostas em relação às iniciativas que o governo da presidenta Dilma está tomando na área de medicina”, salientou o ministro da Educação.
O ministro afirmou que o debate em torno da implementação do segundo ciclo de medicina pode ser feito com calma nos próximos meses. Na semana passada, o governo federal enviou a Medida Provisória nº 621/2013, que institui o programa e propõe a criação do segundo ciclo de formação nos cursos de graduação de medicina no Sistema único de Saúde (SUS), ao Congresso Nacional. Atualmente, mais de 13 países do mundo têm um sistema parecido, entre eles EUA, Inglaterra, Suécia, França, Bélgica, entre outros.
Para compor a comissão foram escolhidos coordenadores de todas as regiões do país. Entre eles estão Henry Campos, da Universidade Federal do Ceará (UFC), coordenador da comissão, e Antonio Carlos Lopes, da Escola Paulista de Medicina, bem como coordenadores de medicina das universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ), Maranhão (UFMA), Rondônia (UNIR), Santa Maria (UFSM), Pernambuco (UFPE), Ouro Preto (UFOP), Goiás (UFG), Tocantins (UFT) e São Carlos (UFScar).
Lançamento – Na semana passada, o governo federal anunciou diversas medidas na área de medicina para os próximos anos. Até 2017, o Ministério da Educação criará 11.447 vagas de graduação em cursos de medicina — 3.615 em universidades federais e 7.832 em instituições particulares. De acordo com a proposta do governo federal, as novas vagas serão abertas em 117 municípios brasileiros. O objetivo é desconcentrar a oferta de cursos de medicina no Brasil e dar prioridade a regiões mais carentes, como Norte e Nordeste.
MEC Assessoria de Imprensa