
a atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), instituição na qual concluiu o seu doutoramento em 1970 e desenvolveu uma extensa atividade docente por quarenta anos.
Integrante da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Bertha realizou o pós-doutorado no Departamento de Planejamento e Estudos Urbanos do Massachusetts Institute of Technology (MIT).
Uma das responsáveis pela renovação do ensino e da pesquisa da geografia no Brasil, Bertha se mantinha em plena atividade, fazendo parte do Laboratório de Gestão do Território (Laget) da UFRJ e participando do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) em Biodiversidade e Uso da Terra da Amazônia, sediado em Belém do Pará.
A Amazônia foi seu principal objeto de reflexão nas últimas três décadas, ocupando grande parte de sua produção teórica, que abrange cerca de duas dezenas de livros e mais de uma centena de artigos e manuscritos teóricos.
Um dos artigos dedicados a analisar a região amazônica, abordando a sua dinâmica urbana, foi publicado em 2005 no livro Economia e Território, organizado pelos professores Clélio Campolina Diniz, reitor da UFMG, e Mauro Borges Lemos.
Em outro livro organizado pelo reitor da UFMG, Políticas de Desenvolvimento Regional: Desafios e Perspectivas à Luz das Experiências da União Européia e do Brasil, publicado em 2007, Bertha examina o papel desempenhado pela infraestrutura de logística na reorganização do território, com ênfase nos aspectos geopolíticos.
Os estudos e pesquisas que realizou sobre a Amazônia projetaram o nome de Bertha em âmbito mundial, transformando a geógrafa brasileira na principal referência internacional sobre a região. Mas a atuação de Bertha extrapolou o campo meramente acadêmico, se expressando também numa importante e contínua intervenção na realidade política e social amazônica, envolvendo, principalmente, as complexas questões fundiárias dessa fração do território nacional.
UFMG Assessoria de Imprensa