No projeto “Biotecnologia do Sêmen Suíno”, desenvolvido em parceria com a Durham University, da Inglaterra, o grupo vem trabalhando na identificação de enzimas que fazem o controle da qualidade seminal em suínos. Estas enzimas têm importante papel na fertilização, contudo, pouco se sabe como elas atuam na fisiologia reprodutiva na espécie suína. Nesta linha, serão apresentados os trabalhos na sessão de pôsteres “Occurrence of testis specific chaperone PDILT in boar”, pela mestranda do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Ângela Schorr-Lenz, e “Immunocastration alters the expression of ERp57 in boar epididymal sperm”, pelo professor Ivan Bustamante. No Simpósio Reprodução de Suínos, a aluna de Biomedicina Pâmela Seibel fará apresentação oral do trabalho “Presence of the chaperone PDI in boar testis and epididymis”.
O professor comenta que os resultados da pesquisa podem orientar na seleção de machos com maiores índices de fertilidade e produção de doses de sêmen para inseminação artificial. Ivan Bustamante destaca, ainda, que o suíno é um modelo animal muito utilizado para estudar condições de saúde e doenças humanas, pois além de ter maior semelhança fisiológica que ratos e camundongos, típicos animais de laboratório, são mais fáceis de lidar e trabalhar em comparação a primatas como o macaco Rhesus.
Além do estudo das proteínas do sêmen, outros dois trabalhos serão apresentados. As alunas de Ciências Biológicas Franciele Lucca e Rachel Molina apresentarão, respectivamente, seus trabalhos “Uso de PCR multiplex no diagnóstico da contaminação de sêmen suíno por Escherichia coli produtora de toxina Shiga” e “Associação entre o SNP CGIL4 e o fenótipo de resistência à mastite em rebanhos de gado holandês no Rio Grande do Sul”.