O pró-reitor de Pesquisa, Renato de Lima Santos, destaca que o QS é hoje um dos mais importantes rankings internacionais. “A nossa percepção é que esse tipo de mensuração veio para ficar. Nesse sentido, temos trabalhado para melhorar o posicionamento da Universidade em tais classificações”, diz.
No entanto, o pró-reitor chama atenção para as especificidades dos critérios levados em conta pelo ranking, que muitas vezes não contemplam alguns aspectos da realidade das universidades federais brasileiras. “Um dos quesitos, por exemplo, é a quantidade de alunos estrangeiros na universidade. Nesse sentido, compara-se o índice da UFMG com o de universidades estrangeiras como Cambridge, Oxford”.
Segundo o pró-reitor, instituições como essas têm grande parte de seu orçamento ancorado na receita advinda de estudantes estrangeiros, que pagam em dobro. “Se nas federais brasileiras tivéssemos o mesmo índice dessas universidades, estaríamos destinando grande parte de nossos recursos financeiros educacionais para estudantes do exterior, o que não faria sentido”, explica.
Os rankings da QS classificam as instituições valendo-se de indicadores como academic reputation, employer reputation, faculty student, citations per paper, papers per faculty, citations per faculty, international faculty, international students, faculty staff with PhD, web impact, entre outros.