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A empresa QS Quacquarelli Symonds University Rankings acaba de divulgar seu ranking 2013 das melhores universidades da América Latina. A UFMG subiu do 13º para o 10º lugar na classificação. Entre as brasileiras, a Universidade foi a quarta mais bem classificada. Já no ranking global da QS, a UFMG subiu da faixa 501-550, em que se enquadrava no ano passado, para a faixa 451-500, neste ano.
O pró-reitor de Pesquisa, Renato de Lima Santos, destaca que o QS é hoje um dos mais importantes rankings internacionais. “A nossa percepção é que esse tipo de mensuração veio para ficar. Nesse sentido, temos trabalhado para melhorar o posicionamento da Universidade em tais classificações”, diz.

No entanto, o pró-reitor chama atenção para as especificidades dos critérios levados em conta pelo ranking, que muitas vezes não contemplam alguns aspectos da realidade das universidades federais brasileiras. “Um dos quesitos, por exemplo, é a quantidade de alunos estrangeiros na universidade. Nesse sentido, compara-se o índice da UFMG com o de universidades estrangeiras como Cambridge, Oxford”.

Segundo o pró-reitor, instituições como essas têm grande parte de seu orçamento ancorado na receita advinda de estudantes estrangeiros, que pagam em dobro. “Se nas federais brasileiras tivéssemos o mesmo índice dessas universidades, estaríamos destinando grande parte de nossos recursos financeiros educacionais para estudantes do exterior, o que não faria sentido”, explica.

Os rankings da QS classificam as instituições valendo-se de indicadores como academic reputation, employer reputation, faculty student, citations per paper, papers per faculty, citations per faculty, international faculty, international students, faculty staff with PhD, web impact, entre outros.