Submit to FacebookSubmit to Google PlusSubmit to TwitterSubmit to LinkedIn
unifesp-logoA primeira audiência pública para discutir a construção do Campus Zona Leste da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) ocorrerá no dia 26 de abril, às 19h30, em uma igreja do bairro de Ermelino Matarazzo, na zona leste de São Paulo. Estão convidados para o encontro representantes dos governos federal, estadual e municipal, dos movimentos sociais que atuam na região e da universidade.
“Nossa gestão busca o diálogo interno e externo, a fim de crescer de maneira ordenada e realizando prestação de contas sobre todas as nossas ações. Todos os passos desse processo também serão discutidos e decididos nas instâncias institucionais de nossa universidade, em especial, o Conselho Universitário”, disse a reitora da Unifesp, Soraya Smaili.

No dia 2 de abril, a Câmara Municipal de São Paulo aprovou a concessão de uso pela Unifesp, por um prazo de 90 anos, de uma área de 163 mil metros quadrados, situada na avenida Jacu-Pêssego, em Itaquera. A medida ainda deve ser sancionada pelo prefeito da capital paulista, Fernando Haddad.

A universidade tem o prazo de um ano, a partir da assinatura do contrato pelo prefeito, para apresentar os projetos de edificações que serão avaliados pelos órgãos técnicos municipais competentes. A instituição também fica obrigada a concluir as obras em três anos, contados a partir da aprovação dos projetos.

Na semana passada, Smaili recebeu representantes dos movimentos sociais da zona leste na sede da reitoria, que apresentaram suas demandas. Além de construir o campus, a universidade pretende fortalecer projetos de extensão já existentes na zona leste.

A reunião do dia 26 deve ser a primeira de uma série de audiências públicas convocadas pela Unifesp para que o assunto seja amplamente debatido e os diferentes interesses sejam contemplados. “Queremos um novo modelo de implementação de campus da nossa universidade, integrando o nosso ponto de vista com as necessidades dos movimentos sociais, da Prefeitura e do MEC [Ministério da Educação]. Trata-se de uma nova etapa da Unifesp”, disse Smaili.

Em reunião na prefeitura, o pró-reitor adjunto de Planejamento, professor Pedro Arantes, ressaltou que o terreno previsto para a construção do campus está em uma Área de Preservação Ambiental (APA) e que a Unifesp pode colaborar com a fiscalização. Além disso, apontou que atualmente há uma ocupação irregular das terras, com moradias e um ferro-velho construídos.

Para que a remoção da ocupação ocorra pacificamente, a subprefeitura de Itaquera se comprometeu a mobilizar uma equipe, que também poderá limpar o terreno e fornecer condições básicas para a reformulação de uma estrutura já existente no local, fornecendo, além dos serviços de limpeza, o abastecimento de água e energia elétrica.

Mais informações: http://dgi.unifesp.br/sites/comunicacao/index.php?c=Noticia&;m=ler&cod=4c97e0fe.

Agência FAPESP