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O interesse das universidades estrangeiras pelo Brasil é crescente. Nos últimos dias, duas comitivas de instituições científicas, uma da França e outra da China, estiveram na UnB para aprofundar parcerias e colaborações mútuas. O objetivo principal é o mesmo: atrair mais alunos brasileiros. Nesta segunda, 11 de março, o reitor Ivan Camargo recebeu uma equipe da Université Blaise Pascal, da França.
A instituição existe desde 1854, e fica na cidade em que nasceu o matemático e filósoso que dá nome à universidade. A UnB e a Blaise Pascal firmaram acordo de cooperação técnico-científico em 2011. A visita de agora tem o objetivo de ampliar esse contato.

O reitor da Université Blaise Pascal, Mathias Bernard, afirmou que seu objetivo é ter mais estudantes da UnB em sua instituição, por meio do programa Ciência Sem Fronteiras. As áreas prioritárias para o acordo são Geociências, Literatura, Química e Engenharias. A comitiva francesa também ficou bastante interessada nas atividades desenvolvidas pelo Centro de Desenvolvimento Sustentável (CDS).

"Eles têm um atrativo interessante que é o curso de fracês aplicado para engenheiros", afirma a diretora da Assessoria de Assuntos Internacionais da UnB, Ana Flávia Barros. "Isso é importante por que a lingua é uma das principais barreiras para os alunos que se candidatam ao Ciência Sem Fronteiras", explica. Após a reunião com o reitor, os franceses visitaram a Faculdade de Tecnologia, o Instituto de Química e a sede da Capes em Brasília. Hoje, a UnB tem 45 alunos estudando na França, menos de 20 pelo programa instituído pelo Governo Federal.  

CHINA – Na semana passada, representantes da Universidade de Pequim promoveram um encontro com pesquisadores da UnB de várias áreas para tentar firmar um acordo entre as duas instituições. Haiting Guan, decano de Graduação da Universidade de Pequim, afirmou que seria muito importante que as instituições de pesquisa das duas capitais se unissem, uma vez que os dois países fazem parte dos BRICS, grupo de nações que inclui Índia, África do Sul e Rússia e que vem atuando de forma conjunta em questões de comércio internacional.

Segundo Guan, sua universidade quer atrair mais alunos do Brasil, visto que são poucos se comparados ao estadunidenses e europeus que estão no país comunista. Hoje, existem cerca de 200 alunos brasileiros na China, número cosiderado baixo pelo governo chinês. Para mudar esse quadro, o país oferece bolsas de graduação e pós, e conta com dois mestrados ensinados em inglês: Relações Internacionais e Comércio Exterior.  

Para o professor Enrique Huelva, diretor do Instituto Confúcio da UnB, essa é uma oportunidade que não deve ser desprezada pelos estudantes. "A China é um mundo surpreendente, em constante transformação, que combina uma tradição milenar com uma modernidade explosiva", afirma. "Na Universidade de Pequim, especificamente, o ambiente é completamente internacionalizado, com muitos intercambistas".

Na semana passada, a UnB recebeu ainda a visita de um representante da Universidade Nacional de Taiwan. Saiba mais aqui. Para conhecer mais sobre as oportunidades de intercâmbio na UnB, clique aqui. http://www.int.unb.br

UnB Agência