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O profissional formado em Letras pode, entre várias possibilidades no mercado, fazer tradução, estudar literatura e dar aulas. O mercado de trabalho para os professores de inglês está em alta, graças à utilização crescente do idioma em diversos setores da economia brasileira, além de sua valorização na sala de aula, tanto em escolas públicas quanto nas particulares.
No curso de Letras da Faculdade de Ciências, Letras e Educação (Faclepp) da Unoeste, o aluno estuda os diferentes aspectos da linguagem, que vão da gramática até expressão cultural e artística, explica a coordenadora do curso, Luciane Cachefo Ribeiro.
 
 As experiências no exterior, principalmente dos países de Língua Inglesa, contribuem para um aprendizado completo. A acadêmica Isadora Morelli, do 3o termo, passou seis semanas, entre os meses de dezembro e fevereiro, em Brighton na Inglaterra, aperfeiçoando o idioma na Interactive English Language School.

 Desde o ano passado, Isadora trabalhava na Cultura Inglesa, em Presidente Prudente, como monitora, tirando dúvidas e repondo aulas. Agora, com a experiência internacional na bagagem, foi promovida como professora efetiva. No início, a acadêmica teve a oportunidade de trabalhar com crianças, a partir dos três anos de idade. Nesse semestre, as novas turmas são mistas, com alunos de nível básico e faixa etária dos 12 aos 50 anos.
 
Isadora relatou que conhecer a Inglaterra foi a realização de um sonho. “Eu andava nas ruas observando cada detalhe, tudo é extremamente diferente, por isso, aproveitei cada segundo. Conheci várias pessoas de diferentes lugares como Hungria, Espanha, França, Itália, Uruguai, Peru, Holanda, Guadalupe, Estados Unidos, Ucrânia, Alemanha, Irã, Paquistão, Tunísia, Suíça, Filipinas, Japão, México e China. Conheci praias, museus e, claro, pubs”, contou a universitária.
 
Toda essa vivência de Isadora foi compartilhada na noite desta quarta-feira (6), em sala de aula, numa atividade denominada Speech, que significa Discurso. A conversa sobre o período em que esteve na Inglaterra com os colegas foi em inglês, mais uma maneira de melhorar a fluência e o domínio do idioma da turma.

A acadêmica Fernanda dos Santos Lorenti, que participou da atividade, conta que escolheu o curso de Letras pela oportunidade de seguir carreira na área de tradução ou revisão de texto para revistas ou jornais. Conforme ela, a Língua Portuguesa é fundamental e o aprendizado tem sido muito bom, mas para ela a Língua Inglesa é mais que fundamental. “Também quero fazer aperfeiçoamento na Inglaterra. O inglês britânico eleva o status no currículo”, fala a estudante.
 
Já o colega de classe Gustavo Gasque Albano ingressou na graduação pelo gosto pela leitura e facilidade de compreender a literatura em geral. Aos poucos, durante as aulas, foi aprofundando seus conhecimentos nesse idioma, na busca de novos conteúdos de literatura estrangeira, na música e em outras áreas de interesse. “Essa atividade desperta mais a vontade de conhecer a Inglaterra, me especializar nessa área e dar aulas no exterior”, disse Gustavo.
 
Luciane confirma que a experiência no exterior abre portas e proporciona outra visão do ensino da Língua Inglesa. Para ela, representa um grande crescimento e amadurecimento pessoal. No aspecto profissional, enriquece o currículo e o contato com professores pesquisadores de diversas áreas do ensino da Língua Inglesa, sendo que a oportunidade de cursar essa disciplina favorece o futuro profissional.

“Assumir novas responsabilidades, administrar a saudade, fazer contatos, conhecer outros países e cidades é uma experiência tão marcante que não dá nem para explicar em palavras. É algo que influencia a maneira de ver o mundo”, finaliza Luciane.