Amores oblíquos marca a estreia de Balbino no universo do conto. Há menos de um ano, seu livro de crônica Móbiles de areia (Amirco, 2012) foi publicado com apoio da Secretaria de Cultura de Minas Gerais. No mesmo ano, Balbino lançou o seu segundo livro de poemas, Filhos da pedra (Nelpa, 2012).
Concorrendo com 76 outros originais, oriundos de treze estados (25 da Bahia, 18 de São Paulo, 9 do Rio de Janeiro, 7 do Rio Grande do Sul, 5 de Minas Gerais e os demais de Paraná, Goiás, Santa Catarina, Distrito Federal, Ceará, Maranhão e Alagoas), Amores oblíquos destacou-se, segundo a comissão julgadora, pela densidade psicológica dos seus personagens em contos que transitam em torno da temática amorosa.
O autor premiado nasceu em 1976 na cidade de Resende Costa (MG) e reside em Belo Horizonte. Formado em Letras pela UFMG, concluiu mestrado em 2001 com a dissertação Entre a santidade e a loucura: o desdobramento da mulher na bagagem poética de Adélia Prado. Em sua pesquisa de doutorado em Literatura Comparada, na mesma universidade, relacionou os poemas da poeta mineira aos escritos da santa espanhola Teresa d´Ávila; a tese intitulada Saudade de D(eu)s: escrita, mística e desejo em Adélia Prado e Santa Teresa de Jesus foi defendida em 2005.
O Prêmio Braskem/Academia de Letras da Bahia chega, em 2013, à sua décima edição, concedendo premiações em dinheiro e publicação das obras vencedoras por editoras nacionais, nos gêneros conto, ensaio, romance e poesia. Antes, de 1987 a 2000, a promoção era designada Prêmio Copene de Literatura. O prêmio tem divulgado autores e obras de grande relevância no panorama literário do país.