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unicamp logoA Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) foi aprovada para receber em seu campus uma unidade do Instituto Confúcio, criado pelo Ministério da Cultura da China para divulgar e disseminar o mandarim e a cultura chinesa pelo mundo. O anúncio foi feito pelo Hanban, o Departamento de Língua e Cultura Chinesa.
De acordo com a Unicamp, o projeto está em maturação desde que o reitor Fernando Costa recebeu a visita do reitor Ning Bin, da Universidade Beijing Jiaotong (BJTU), em novembro de 2009, quando ambos assinaram um memorando de entendimentos para cooperação científica e intercâmbio de docentes e alunos.

O professor Leandro Tessler, que na ocasião estava à frente da Coordenadoria de Relações Institucionais e Internacionais (Cori), explica que o Instituto Confúcio está presente em inúmeros países, funcionando sempre em parceria com uma universidade.

“A parceira da Unicamp é a Beijing Jiaotong, uma universidade tecnológica especializada em transportes. A nossa unidade do Instituto será a quinta no Brasil. As demais estão na UFRGS, UnB, UFPE e na Unesp, que foi considerada uma das melhores do mundo por manter professores de mandarim em vários de seus 23 campi no Estado”, disse.

Tessler afirma que o Instituto Confúcio da Unicamp, além de impulsionar a disseminação da cultura chinesa no Brasil, terá como diferencial uma ênfase no intercâmbio de estudantes das áreas tecnológicas.

Hanban e Unicamp estão agendando a viagem de uma delegação chefiada pelo reitor Fernando Costa a Beijing, para assinatura formal do convênio.

“Nosso objetivo é ter o Instituto Confúcio funcionando rapidamente. Haverá uma sede administrativa, sob a responsabilidade de um diretor da Unicamp e outro da Beijing Jiaotong, sendo que além das possibilidades dentro do campus, estamos avaliando uma casa nos arredores. O projeto é cofinanciado: eles cuidam do material didático e vinda dos professores, e nós da hospedagem e infraestrutura de operação. Esperamos matricular os primeiros estudantes em mandarim dentro de um semestre”, disse Tessler.

Agência FAPESP