Os investimentos são oriundos de recursos do Programa Reuni e da UFPA. E está de acordo com as recomendações da Capes para o curso de Doutorado em Física.
Segundo o coordenador do Programa de Pós-Graduação em Física (PPGF), Luís Carlos Bassalo Crispino, os investimentos em laboratórios e equipamentos “representam um grande avanço no desenvolvimento das atividades experimentais da Física no Pará e têm a eles associados projetos com captação de recursos externos à UFPA, da ordem de R$ 4 milhões, apoiados por empresas, como a Vale, e por agências de fomento à pesquisa, como a Fapespa, a Capes e o CNPq”.
“Esses investimentos vão potencializar a efetivação de parcerias com empresas locais para execução de projetos de pesquisa. Isso aumenta substancialmente o nosso potencial de trabalho, principalmente na área de nanomateriais, a qual tem sido mundialmente priorizada no desenvolvimento de novas tecnologias”, afirma Walderi Paraguassu, chefe do laboratório.
Para o reitor Carlos Maneschy, a consolidação de mais um espaço para a produção científica na região representa mais um salto que a Universidade está dando na qualidade do ensino e com grandes perspectivas de se tornar referência nacional e internacional na área da Física. “A nossa expectativa, agora, é mostrar que aqui se faz ciência com excelência, capaz de garantir benefícios para todos os amazônidas, sem distinção de classe social. É com essa perspectiva que aposto que este programa em Física vai nos dar ainda mais orgulho e, certamente, se tornará referência no cenário nacional e internacional.”
O pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Emmanuel Tourinho, também destacou a trajetória do curso de Física da Universidade. “Todas as conquistas mostram que estamos conseguindo consolidar uma boa base científica e de formação. E esse processo (investimentos na pós-graduação) é muito importante, porque dele decorre a melhoria na qualidade do ensino de graduação”.