Ambos receberam conceitos máximos (5) nos três principais aspectos avaliados pelo órgão: Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), Índice de Diferença de Desempenho (IDD) e Conceito Preliminar de Curso (CPC).
A mesma excelência foi apontada no curso superior de tecnologia em Redes de Computadores, o único do país com conceitos máximos nos três quesitos. Dados apontam que dos 157 ofertados no Brasil somente seis alcançaram 5 no Enade. Da mesma forma, em Ciência da Computação, das 354 instituições apenas nove conquistaram o mesmo conceito no exame. Já em Sistemas de Informação, 13 cursos dos 345 ofertados receberam o 5.
Corpo docente comprometido, alunos interessados e respaldo da Reitoria e das Pró-reitorias são as características principais apontadas pelo diretor da Fipp, Moacir Del Trejo. Para ele, essa conquista é fruto de um trabalho integrado. “Temos um grupo de professores com dedicação exclusiva, que pensa Fipp o dia todo. Isso faz com que os acadêmicos tenham o mesmo pensamento”, salienta.
Sobre os dados divulgados pelo MEC, o diretor observa que em relação ao IDD, ou seja, o índice que mede o conhecimento agregado dos alunos que estão concluindo o curso, os bacharelados da área de computação da Unoeste estão à frente. “Podemos ver a evolução dos nossos acadêmicos. O nível do conhecimento adquirido pelos estudantes na Fipp é alto”, ressalta.
O coordenador dos cursos de Ciência da Computação e Redes de Computadores, Emerson Silas Dória, acredita que a Fipp mantém uma cultura de padrão elevado de ensino. Para ele, a excelência comprovada mostra a credibilidade da Faculdade de Informática da Unoeste que completou 25 anos este ano, gerando sempre bons resultados. “Questões como compromisso com horários e dias de aula, respeito aos professores e alunos, incentivo e exigências ao cumprimento das atividades acadêmicas, além das monitorias contribuem para alcançar essa qualidade”.
Ele aponta ainda que a baixa rotatividade de professores e a autonomia do corpo docente e da coordenação são aspectos que diferenciam os cursos da Fipp. Discorre que os próprios acadêmicos se esforçam para manter a excelência. “O aluno sabe como funciona a Fipp e se acostuma com o ritmo. Tanto que é a terceira vez seguida que Ciência da Computação tem conceito máximo”, salienta Dória.
Haroldo César Alessi, coordenador de Sistemas de Informação, destaca a seriedade e o comprometimento dos profissionais envolvidos na Fipp e dos próprios estudantes. “A universidade oferece todo respaldo para oferecermos ensino de qualidade”, avalia. Alessi destaca a valorização dos egressos da Fipp/Unoeste no mercado de trabalho. Segundo ele, os ex-alunos conquistam cargos em empresas de renome pelo país afora e até no exterior. “Assim, percebemos que não somente o conceito do MEC comprova a excelência dos cursos, mas o dia a dia da instituição. É a prova de que estamos preparando profissionais conforme a exigência do mercado”.
Ely França dos Santos Ferreira, 27, do 8º termo de Ciência da Computação, conta que está concluindo o curso. “Me sinto privilegiado. Esse conceito contará muito no meu currículo. Temos uma estrutura maravilhosa, professores qualificados, que oferecem todo respaldo aos alunos e que sempre estão disponíveis para nos atender. Acho que isso faz a diferença na Fipp”.
Visão Ampliada – Projetos como o Mutirão do Lixo Eletrônico e o Click Verde integram a Faculdade de Informática com a comunidade. Outros movimentos liderados pela Fipp são a Incubadora Tecnológica de Presidente Prudente (Intepp) e o Arranjo Produtivo Local (APL), que contam com vários parceiros, incluindo o Sebrae-SP. “O objetivo desses dois movimentos é justamente tornar a nossa região uma referência em tecnologia. Na avaliação do MEC, temos os melhores cursos do país na área de computação e queremos que nossos egressos tenham boas oportunidades aqui. Por isso, a intenção é ajudar as empresas a melhorar a parte produtiva”, afirma Del Trejo.