Dois professores pesquisadores da graduação em Biomedicina da Unoeste estão envolvidos na pesquisa, que são os doutores Daniela Vanessa Moris de Oliveira e Marcus Vinicius Pimenta Rodrigues.
O artigo “Prevalência e sensibilidade aos antifúngicos do complexo Cândida parapsilosis isolados da cavidade oral de indivíduos infectados com o vírus HIV”, publicado com o título Prevalence and antifungal susceptibility of Candida parapsilosis complex isolated the oral cavity of HIV – infected individuals, resulta de estudo interinstitucional envolvendo brasileiros, canadense e austríaco. É uma pesquisa que alimenta outras investigações científicas e que, conforme Vanessa Moris, levanta pelo menos dois questionamentos: 1 – se a ocorrência dessa espécie seria característica da cavidade oral e 2 – se seria característica da infecção pelo HIV.
A Cândida é um gênero de fungos que pode causar doença infecciosa em pessoas com baixa defesa do organismo. Doença chamada de candidíase e que popularmente é conhecida como sapinho. O estudo inédito envolve pesquisadores, além da Biomedicina da Unoeste, da Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp) e do Instituto Adolpho Lutz, com a revisão do canadense San Kacew, da University of Ottawa, e participação do austríaco Henri Berghs, da Fairport, a empresa do aparelho utilizado na leitura dos dados. Os demais brasileiros são Marcia Melhem, Marilena Martins, Maria Valderez Szeszs, Lenice do Rosário Souza, Lídia Raquel Carvalho e Rinaldo Poncio Mendes (orientador).
O resumo do artigo diz que atualmente existem poucos dados disponíveis sobre a prevalência e suscetibilidade de Cândida parapsilosis, cujo complexo é composto por três espécies e uma delas é a metapsilosis. Apresenta os dados obtidos sobre isolados de Cândida spp. Ao sinalizar para a relevância terapêutica, finaliza com a informação de que sua importância como patógeno (fungo causador de doença) tem de ser ainda confirmada; o que sugere nova investigação científica. O acesso à publicação, que tem a participação de pesquisadores da Unoeste, se dá pelo portal do Journal of Medical Microbiology, pelo jmm.sgmjournals.org.