
O ministro voltou a defender a política nacional de cotas sociais, que destinará em quatro anos 50% das vagas das universidades federais para estudantes oriundos da escola pública. “As cotas são uma política de 10 anos para estimular o acesso às melhores universidades do país de estudantes da escola pública, que são 88% dos estudantes”, disse Mercadante. “Assim, 12,5% das vagas deste ano serão para alunos da rede pública.” De acordo com o ministro, dos 20% mais pobres da população, apenas 4,2% têm ensino superior ou estão na universidade, enquanto entre os 20% mais ricos, 47% tem diploma. “A verdadeira razão da desigualdade no Brasil: acesso a educação”, completou.
O CGEE é uma organização social supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, que promove e realiza estudos e pesquisas na área de ciência e tecnologia e suas relações com setores produtivos; atividades de avaliação de estratégias e de impactos econômicos e sociais das políticas, programas e projetos científicos e tecnológicos; a articulação e interação dos setores de ciência e tecnologia e produtivo.
Mercadante defendeu que educação, ciência, tecnologia e inovação são os eixos estratégicos para o desenvolvimento do Brasil. Devido a ligação entre as áreas, o ministro sugeriu que o centro inclua educação entre as suas áreas de atuação.
MEC Assessoria de Comunicação Social