“A cooperação científica para nós, ocupa, na estrutura organizacional, uma posição extremamente importante, e a cooperação com o Japão é de grande relevância. Nós temos interesse em manter, estreitar e ampliar essas relações com outras instituições japonesas quer seja nas áreas de dinâmica de carbono e de fungos, mas também em outras áreas como de biologia aquática, que o Japão tem uma expertise importante”, afirmou Val.
O coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) – Madeiras da Amazônia, Niro Higuchi, que também participou do encontro, afirma que o Instituto já está socializando com outros países os resultados dos investimentos japoneses em projetos como o de Dinâmica do Carbono da Floresta da Amazônica (CADAF). “O Japão tem uma grande colaboração com o Inpa e uma visita desse nível, o governo japonês dentro do espaço da Instituição, tem uma simbologia muito importante, significa talvez um reconhecimento, mais cooperações, e que estamos no caminho certo”, disse o pesquisador.
“Fico muito feliz em saber que está aumentando a colaboração, então vamos aprofundar mais, expandir mais”, assegurou o Embaixador Akira Miwa.
Projetos parceiros
O Inpa tem acordos de cooperação entre o Brasil e o Japão com o CADAF, convênios com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA – sigla em inglês), além de projetos com a Universidade de Tottori sobre estudos na área de fungos, coordenados pela pesquisadora Noemia Kazue Ishikawa.
O CADAF terá duração de quatro anos (2010- 2013) e dará continuidade das atividades de campo do Pronex (que se encerrou em dezembro de 2011), parte integrante do INCT Madeiras.
Por Clarissa Bacellar