Mariza afirma que Fernando inovou, por exemplo, ao pesquisar a importância da formação de grupos e o lado subjetivo dos atores sociais.
Em 2003, Fernando foi agraciado com o prêmio Florestan Fernandes, criado naquele ano pela Sociedade Brasileira de Sociologia, em reconhecimento por seu valioso trabalho acadêmico. “Seu trabalho foi de importância internacional. Além disso, ele era uma figura maravilhosa. Todos que passaram por ele tiveram algum enriquecimento, sempre aprenderam algo”, afirma a professora Maria Stela Grossi Porto, que divulgou nota sobre o falecimento do professor. Leia aqui.
Fernando Correia Dias chegou à UnB em 1969 para integrar o quadro docente do Departamento de Sociologia. O vínculo com a UnB é relevante na família: sua esposa, Ady Álvares, foi professora do Instituto de Psicologia; sua filha, Ângela Correia Dias, é hoje professora da Faculdade de Educação; a neta Júlia Brussi é aluna de Doutorado em Antropologia; e o ex-genro, Antônio Brussi, é professor do Instituto de Ciência Política.
Antes de morar em Brasília, Fernando Correia Dias era professor de Sociologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Aposentou-se na UnB, em 1983, e voltou a morar em Minas Gerais, onde manteve-se em atividade profissional principalmente na área de pesquisa, como pesquisador sênior do CNPq.
UnB Agência