O grupo é formado por 20 professores e sete professoras, sendo nove inscritos no doutorado e o restante no mestrado. Eles vão cumprir as disciplinas do curso por um ano, retornando em seguida para Cabinda, onde darão continuidade às atividades acadêmicas previstas até a conclusão de suas respectivas dissertações e teses.
O cronograma contempla ainda outras atividades no Brasil, requerendo novos deslocamentos da turma de docentes angolanos ao campus Pampulha. No primeiro semestre deste ano, quatro professores da UFMG estiveram na Universidade Onze de Novembro ministrando aulas e novas visitas futuras estão previstas.
Essa ação faz parte de programa de cooperação desenvolvido pela UFMG com a finalidade de promover a capacitação de professores de Angola e de propiciar a estruturação de um programa de pós-graduação na área de educação na Universidade Onze de Novembro.
“Uma experiência como essa representa um compromisso de longo prazo que afeta ambas as instituições, abrangendo a mobilidade de alunos e docentes nas duas direções. São experiências assim que configuram o que o reitor Campolina vem chamando de internacionalização solidária”, observa Eduardo Viana Vargas, diretor geral de Relações Internacionais da UFMG.
Cabinda é uma das 18 províncias da República de Angola. Com 10 mil quilômetros quadrados e 300 mil habitantes, é a região que concentra a maior parte da produção petrolífera do país, além de possuir outros recursos naturais como reservas de ouro.
Estudantes estrangeiros
A Diretoria de Relações Internacionais (DRI) realizou, na última sexta-feira, 31 de agosto, almoço de confraternização para os estudantes estrangeiros em intercâmbio na UFMG. Cerca de 90 alunos intercambistas participaram do evento no Centro Esportivo Universitário (CEU), que contou com a presença do reitor Clélio Campolina e de Eduardo Vargas, além de professores e funcionários da DRI.
Após o almoço, cujo cardápio foi baseado na culinária mineira, Clélio Campolina e Eduardo Vargas deram as boas-vindas aos estudantes que chegaram em julho e desejaram bom retorno àqueles que, após o primeiro semestre de 2012, regressam aos seus países de origem.
Campolina aproveitou a ocasião para enfatizar a diretriz do projeto de internacionalização da UFMG, que busca promover uma inserção solidária da universidade no plano externo, sem dominação nem submissão.
O grupo de capoeira Fala Berimbau apresentou uma performance, com passos básicos de maculelê, samba e capoeira. O evento de confraternização é promovido duas vezes ao ano pela DRI e integra o calendário da Semana do Aluno Estrangeiro da UFMG.
