Todos os técnicos administrativos, tanto dos institutos quanto das universidades federais, já retornaram às atividades.
Entre as universidades, nove saíram da greve dos docentes: as federais do Rio de Janeiro (UFRJ), da Fronteira Sul (UFFS), do Ceará (UFC), de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), do Rio Grande do Sul (UFRGS), de Santa Catarina (UFSC), de São Carlos (Ufscar), a Luso-Afro-Brasileira (Unilab) e a Universidade de Brasília (UnB). Além dessas, câmpus de outras três instituições também voltaram às aulas: campus Araguaína da Federal do Tocantins (UFT), campus Guarulhos da Federal de São Paulo (Unifesp) e campus Alegrete da Federal do Pampa (Unipampa). Professores de todas as universidades estão retomando suas atividades.
O Ministério da Educação espera agora o rito sindical para a volta total das atividades acadêmicas. O MEC informa ainda que está recebendo e analisando os planejamentos das universidades com relação à reposição dos dias parados.
Na proposta encaminhada ao Congresso, o governo busca a valorização da dedicação exclusiva e da titulação dos docentes. O aumento proposto prevê o mínimo de 25% e o máximo de 40%, a serem aplicados nos meses de março de 2013 (50%), de 2014 (30%) e de 2015 (20%). Fica assegurado, portanto, reajuste mínimo de 13% a partir de março do próximo ano.
Dessa forma, um profissional com doutorado recém-ingressado na carreira passaria a receber salário de R$ 8.439,77 durante o estágio probatório. Concluído esse período, chegará a R$ 10.007,24. Para o topo da carreira — professores titulares com dedicação exclusiva — o aumento proposto é de 40%, o que significa salários superiores a R$ 17 mil. Para a concessão do reajuste, o governo liberou, no orçamento, recursos de R$ 4,2 bilhões.
MEC Assessoria de Comunicação Social