
“Sonia era uma pioneira e expoente na área de Bioquímica de Plantas. Sua competência e reconhecimento fez com que integrasse inúmeros conselhos e comissões no Brasil e no Exterior”, disse Carlos Joly, coordenador do programa BIOTA-FAPESP.
Graduada em História Natural pela Universidade de São Paulo (1957), concluiu especialização em bioquímica na Fundación Campomar e na Universidade de Buenos Aires (1963), na Argentina, e na Universidade de Wisconsin-Madison (1966), nos Estados Unidos.
Concluiu o doutorado em bioquímica em 1969 na Universidade de Saskatchewan, Canadá. Atualmente era pesquisadora científica aposentada e pesquisadora sênior pelo CNPq no Instituto de Botânica.
Foi editora responsável pela Revista Brasileira de Botânica, membro do comitê nacional no Brasil da Rede Latino-Americana de Ciências Biológicas, assessora ad hoc na Academia de Ciências para o Mundo em Desenvolvimento (TWAS) e da Rede Latino-Americana de Botânica, da qual foi fundadora e coordenadora.
Dietrich foi assessora ad hoc da FAPESP e avaliadora do Programa Jovens Pesquisadores em Centros Emergentes. Foi assessora da National Geographic Society e da International Foundation of Science, membro da Comissão Nacional de Biodiversidade e secretária-geral da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
Recebeu diversos prêmios e títulos, entre eles o de comendador da Ordem do Mérito Científico da Presidência da República.
Como pesquisadora, tinha experiência na área de Botânica, com ênfase em Fisiologia Vegetal, atuando principalmente nos temas: fitoalexinas, prospecção de plantas com atividade biológica, cerrado, germinação e carboidratos.
Agência FAPESP