Um dos estudos em destaque foi o de Felipe Von Glehn, que permitiu entender melhor a resposta inflamatória autoimune do sistema nervoso central que ocorre em portadores de esclerose múltipla. A pesquisa contou com apoio da FAPESP e foi coordenada por Carlos Otávio Brandão.
Jaira Vasconcellos foi premiada por seu trabalho de pós-doutorado. O estudo analisou a expressão gênica em pacientes com epilepsia refratária a tratamento medicamentoso. O projeto, também financiado pela FAPESP, foi coordenado por Iscia Lopes-Cendes.
Danyella Barbosa Dogini foi premiada pelo projeto de pós-doutorado “Padrão de expressão dos microRNAs 9 e 206 em pacientes com esclerose lateral amiotrófica”. A pesquisa comparou tecido de portadores da doença com tecidos de pessoas saudáveis e revelou alterações em pequenas moléculas de RNA que regulam a expressão gênica. A descoberta, se confirmada, pode representar um biomarcador para a doença.
Também foi destaque o projeto de mestrado de Karen Takazaki, orientado pelo professor Marcondes Cavalcante França Júnior. A pesquisadora investigou a variação da frequência cardíaca em pacientes com ataxia espinocerebelar tipo 3, doença degenerativa que afeta a medula espinhal e causa atrofia muscular.
Por último, Cynthia Bonilha foi premiada pela pesquisa realizada durante seu mestrado, que avaliou fatores que influenciam na severidade dos casos da doença neurodegenerativa ataxia de Friedreich. O trabalho também foi orientado por França Júnior.
Agência FAPESP