“Com tudo isso, o Rio de Janeiro precisa cada vez mais se preparar, com a formação de técnicos e profissionais de qualidade, que sejam capazes de alavancar essa cadeia estruturante do desenvolvimento do estado e do Brasil”, disse o ministro. Ele lembrou ainda a relevância dos institutos federais na formação de professores para que o país alcance uma educação com mais qualidade e seja reconhecido como nação desenvolvida. “Avançamos muito nas últimas décadas e ampliamos o acesso, mas se não tivermos bons professores, bem formados, dificilmente alcançaremos uma educação de qualidade, que é hoje a aspiração do Brasil e do povo brasileiro”, afirmou.
Em seu pronunciamento, o reitor salientou que sua história profissional teve início no próprio instituto. Ele foi estudante da antiga Escola Técnica Federal de Campos dos Goytacazes. Lá, após a formação técnica, ingressou na vida acadêmica e profissional. “Estar à frente da instituição é uma alegria sem par e cheia de significados”, disse.
Caldas Pereira acredita que o modelo dos institutos federais pode trazer contribuição cada vez mais positiva e decisiva ao país no campo da educação profissional e tecnológica. “É compromisso de nós todos desenvolver uma educação profissional emancipadora, descobrir formas para atingir contingentes populacionais desfavorecidos e permitir o acesso à educação e ao trabalho”, afirmou.
Instituição — O Instituto Federal Fluminense tem mais de 11 mil alunos matriculados e 1,2 mil servidores em exercício nas sete unidades, localizadas em Macaé, Quissamã, Itaperuna, Cabo Frio, Bom Jesus do Itabapoana e Campos dos Goytacazes (Campos e Guarus). Até 2014, serão inauguradas mais duas, em Itaboraí e Santo Antônio de Pádua. Além disso, oferece 15 cursos superiores e 22 técnicos, além de vagas em ensino técnico a distância e pós-graduação, lato e strictu senso.
Também participou da cerimônia o secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Marco Antonio de Oliveira. Ele lembrou a importância do instituto na implantação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) no Rio de Janeiro. “Acreditamos que esse papel desempenhado pelo instituto será de grande relevância e de grande importância para o país”, enfatizou.
Reitor — Licenciado em matemática, Luiz Augusto Caldas Pereira é mestre em planejamento e gestão de cidades, além de pós-graduado em matemática e em computação. Entre 2008 e 2011, foi diretor de formulação de políticas para a educação profissional e tecnológica da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC. Também foi diretor-geral do antigo Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Campos, de 2000 a 2007. De 2006 a 2007, esteve à frente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.