
Os três cursos aprovados no campus de Lorena oferecerão 120 vagas, 80 em período diurno, e 40, em período noturno. O curso de Engenharia Física, com 40 vagas em período diurno, tem como objetivo preparar o profissional com ampla base em física e processos físicos, capaz de atuar e se especializar em qualquer área em que processos físicos são dominantes.
A necessidade de engenheiros formados em lidar com as demandas da área ambiental era uma aspiração antiga da EEL, visto que a Escola, somando esforços de químicos, biólogos e físicos, desenvolve importantes pesquisas na área hídrica. O curso oferecerá 40 vagas em período diurno.
Em período noturno, também com 40 vagas, o curso de Engenharia de Produção pretende formar profissionais voltados para a área de qualidade, operações e processos de produção, logística, pesquisa operacional, engenharia do produto e de sustentabilidade, entre outras.
No campus de Lorena, foi aprovada também a substituição do curso de Engenharia Industrial Química, oferecida no período noturno, com 80 vagas, pelo oferecimento do curso de Engenharia Química, que terá seu currículo reformulado, também no período noturno, com o mesmo número de vagas.
As 120 novas vagas da Escola de Engenharia de Lorena (EEL) serão incluídas já a partir do próximo vestibular da FUVEST. Com esses cursos e os novos bacharelados de Ciências Biomédicas e Saúde Pública (aprovados em dezembro, com 40 vagas cada um), o vestibular da FUVEST passará a oferecer, no total, 10.852 vagas para 2012.
Em Piracicaba, a ESALQ passará a oferecer o Bacharelado em Administração, com 40 vagas anuais, no período diurno. O profissional formado nesse curso terá sólidos conhecimentos teóricos da administração, além de conhecimentos aplicados nas áreas de gestão do agronegócio, ambiente, recursos naturais e sustentabilidade, economia empresarial e agricultura e produção familiar. Este curso será incluído no vestibular de 2013.
Carreira docente
Na mesma sessão, o Conselho Universitário aprovou a regulamentação do modelo de avaliação por pareceristas ad hoc para a progressão horizontal na carreira docente. Esse modelo prevê a instituição de uma Comissão Central de Avaliação para Progressão de Nível na Carreira Docente (CCAD), indicada pelo Conselho Universitário, e de Comissões Setoriais Temáticas, com a incumbência de sistematizar e aplicar as normas do processo de avaliação.
A progressão no nível da carreira docente resultará em acréscimo salarial, com variação nos percentuais, de acordo com o nível. Assim como estabelecido para o novo plano de carreira dos servidores técnicos e administrativos, aprovado pelo Conselho Universitário em 10 de maio, a Comissão de Orçamento e Patrimônio (COP) incluirá na proposta orçamentária, anualmente, dotação destinada ao atendimento das despesas com a carreira docente.
A estrutura básica da carreira foi aprovada pelo Conselho Universitário, em março de 2009, com o estabelecimento de seis etapas — Professor Doutor 1, Professor Doutor 2, Professor Associado 1, Professor Associado 2, Professor Associado 3 e Professor Titular —, mas, embora já incorporada ao Estatuto, a forma de avaliação para a progressão horizontal ainda não havia sido regulamentada.
Durante a sessão, conselheiros apontaram alguns destaques em relação ao modelo de avaliação aprovado, que voltarão à discussão na próxima reunião, programada para dia 5 de julho.
Assessoria de Imprensa da Reitoria da USP