Com unidades de ensino em cinco cidades do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) completou um ano de funcionamento. Em processos seletivos realizados em 2010 e neste início de 2011, foi registrado o ingresso de 4.320 estudantes. A instituição oferece 33 cursos de graduação e começa implantar a pós-graduação. Dados do boletim da UFFS mostram evolução na procura de estudantes pelos cursos de graduação. Em 2010, o processo de seleção recebeu 11.210 inscrições para 2.160 vagas; em 2011, o número subiu para 14 mil inscritos para o mesmo número de vagas. Na seleção de alunos, a UFFS adota as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), combinadas com o fator escola pública — dá uma pontuação a mais aos que cursaram o ensino médio, ou parte dele, na rede pública.
Criada pela Lei nº 12.029, de 15 de setembro de 2009, a universidade abrange os 396 municípios da mesorregião de fronteira do Mercosul, que compreende o sudoeste do Paraná, o oeste de Santa Catarina e o noroeste do Rio Grande do Sul. A sede fica em Chapecó (SC) e os campi, em Realeza e Laranjeiras do Sul (PR), Cerro Largo e Erechim (RS).
Responsável pela implantação da UFFS, o professor Dilvo Ristoff atuou como reitor pro tempore de setembro de 2009 a janeiro deste ano. No dia 2 último, assumiu a reitoria o então vice-reitor pro tempore Jaime Giolo.
A UFFS faz parte do grupo de quatro universidades federais criadas no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) para promover a integração regional e internacional. Com ela, surgiram a Universidade da Integração Latino-Americana (Unila), em Foz do Iguaçu (PR), que oferece vagas para estudantes brasileiros e de países vizinhos; a Universidade da Integração Luso-Afro-Brasileira (Unilab), em Redenção (CE), que recebe alunos brasileiros e africanos de língua portuguesa, e a Universidade Federal do Oeste do Pará, em Santarém (PA), que tem a missão de integrar municípios da mesorregião do baixo Amazonas.
