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A formatura da UEMS de Campo Grande, realizada no último sábado (29), marcou o encerramento do curso Normal Superior oferecido pela Universidade. Ao longo de 10 anos, aproximadamente dois mil professores conquistaram a formação universitária. “O curso foi fundamental para Mato Grosso do Sul porque elevou consideravelmente a qualidade da educação básica”, analisa,  Eliza Cesco, do escritório de representação da UEMS em Campo Grande. O programa do curso Normal Superior da UEMS foi criado em 2000 para qualificar professores que já atuavam na rede pública de educação básica. Até então, a formação exigida para os professores das séries iniciais era o magistério, situação modificada pela Lei de Diretrizes e Bases (LDB) que tornou necessária a formação universitária para esses profissionais.
Para atender de forma eficiente aos professores de todo o Estado, o curso foi organizado em torno de dois polos de ensino. O polo de Dourados se encarregou de atender toda a região da grande Dourados e as cidades situadas ao sul do Estado. Já o polo de Campo Grande ficou com as regiões central e norte de MS, com turmas oferecidas nas cidades de Aquidauana, Jardim, Paranaíba, Cassilândia e Coxim. “O objetivo foi dar condições para que todos os professores do Estado tivessem acesso à formação”, diz a gerente da UEMS em Campo Grande, Celi Corrêa.

A secretária estadual de Educação, Nilene Badeca, esteve presente na última formatura do programa do curso Normal Superior e parabenizou a Universidade por ter cumprido sua missão na qualificação dos professores. A senadora Marisa Serrano, que também foi secretária de Educação, declarou sua admiração pelos profissionais que dedicam suas vidas à educação. “Quem tem filhos e sabe a dificuldade de educá-los sabe o valor de um professor”, diz Marisa.

O formando Disnei Florenciano Filho comemora a conquista e exalta o trabalho de formação desempenhado especialmente pela dedicação de seus professores. “Durante o curso nós aprendemos não só a parte técnica da profissão, mas aprendemos a pensar a educação de uma forma humana e crítica”, completa o educador que já trabalha em uma creche estadual.