Segundo a coordenadora geral da Comissão, Vera Resende, a adesão ao Enem atraiu candidatos de outros estados e muitos deles tiveram, antes das provas na UFMG, a confirmação de aprovação pelo Sisu, sistema de seleção que envolveu dezenas de instituições em todo o país. De acordo com Vera Resende, o concurso teve grande número de inscrições de São Paulo, o que influenciou na procura por Medicina – foram 54 candidatos por vaga.
Semana tranquila
A coordenadora da Copeve informou ainda que 13 candidatos (um deles em Montes Claros) foram eliminados do concurso, principalmente por portarem equipamentos eletrônicos. Segundo ela, a semana de provas transcorreu com tranquilidade nas duas sedes, apesar de na última hora a Universidade ter sido obrigada, por força de decisão judicial, a convocar 3.326 candidatos a mais. Esses estudantes tiveram nota zero ou caso de anulação em pelo uma das provas do Enem (que substituiu a primeira etapa do Vestibular da UFMG).
No caso dos convocados na véspera do primeiro dia de provas, o índice de ausência chegou a 95%. “Chamamos todos aqueles que se beneficiavam da liminar da Justiça, e nos preparamos para recebê-los, mas era natural que a grande maioria não comparecesse, pois não têm chance de reverter sua situação no Enem”, explicou Vera Resende. Com relação aos que fizeram as provas, o bom desempenho na segunda etapa não garante que eles continuem com chance de aprovação, já que sua situação na prova do Enem ainda será avaliada pela Justiça.
A convocação de última hora não causou prejuízos à operação, ao cronograma do Vestibular 2011 e tampouco aos quase 20 mil candidatos que já estavam chamados para a segunda etapa. Vera Resende disse ainda que a UFMG está disponível para contribuir com o Inep nos esforços para aprimoramento dos processos de elaboração e aplicação dos exames do Enem.
